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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Irmã Ana Maria N ASCEU EM SÃO LUÍS DOMARANHÃO. Recebeu a primeira edu- cação com as irmãs doroteias daquela cidade. Passando por lá o pugilo das Irmãs Terciárias em viagem para Alto Alegre, sentiu-se chamada a segui-las e condividir com elas as dificuldades da Missão. Fez o pedido à superiora e foi bem acolhida. Tomou o hábito e professou em Alto Alegre, recebendo o nome de Irmã Ana Maria. Numa carta de 24 de novembro de 1900, escreve à superiora-geral externando-lhe todo o reconhecimento por tê-la acolhido entre suas filhas: fala-lhe da satisfação que experimenta no novi- ciado, mesmo porque encontra verdadeiro amor materno por parte da su- periora, a qual “deseja todo o nosso bem espiritual e corporal, procura que todos os nossos atos sejam feitos por Jesus, anima-nos muito a fazermos um santo noviciado”. Na carta, percebe-se o belo espírito que a animava para o bem, e o ardor que a movia ao cumprimento do dever. Também ela compartilhou a glória do martírio com as novas coirmãs. Ferida de morte e jogada na cisterna com as demais irmãs, com um fio de voz encorajava as meninas feridas que jaziam ao seu lado, ani- mando-as a que sofressem por Deus.

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