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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Irmã Maria Natalina N ASCEU EM VOLTRI a 2 de fevereiro, filha de Giuseppe Parodi e Teresa Fernando. Menina piíssima, toda dedicada às obras de piedade, como confirmam muitos que a conheceram, sentiu a vocação para o estado religioso, e cedo quis segui-la. Apresentou-se ao Instituto das Terciárias Ca- puchinhas de Gênova. À superiora que opunha algumas dificuldades para atendê-la, respondeu com toda sinceridade: “Receba-me, e não terá de que se arrepender.” E, na verdade, foi uma ótima e exemplaríssima irmã. Seus dois dons característicos eram o modo tratar com afabilidade, franqueza e humildade, e a presteza em fazer-se útil a todos e por tudo. À oração se entregava com verdadeiro ardor. Nenhuma palavra a ofendia jamais. Era dócil a todos os conselhos, que sempre acolhia com gratidão. Recebeu o hábito em Gênova, no dia 18 de setembro de 1898. Logo em seguida par- tiu para a América. De Montevidéu, foi mandada ao Maranhão, para seu grande contentamento. Ainda menina, ficou órfã dos pais, e recebeu a hospitalidade de uma irmã e de uma tia. Na obediência a ambas, Jerônima – este era o seu nome de batismo – viveu até os vinte anos, trabalhando e orando. Uma jovem tão boa, tão piedosa, era bem merecedora de colher a palma do martírio, aos 23 anos...

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