BCCCAP00000000000000000001766

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Frei Salvatore d’Albino D E FREI SALVATORE, no secular Fortunato Fassi, escreveu-se que foi um anjo de costumes, um cordeiro de mansidão, um leão pela força no trabalho e pela coragem nos perigos. Quanto fosse amado e estimado por seus superiores, basta lembrar o ato heroico de padre Celso, o qual, considerando que, para a Missão, a vida de frei Salvatore seria mais útil que a sua, sacrificou a própria vida diante Jesus Sacramentado para salvar a do irmão. Nascido em Albino, a 28 de junho de 1872, de pais devotos, ele gostava, ainda garoto, de entrar no convento, e foi visto muitas vezes, parado diante daqueles pórticos, absorto por muito tempo em contemplar as gravuras que representavam os santos, os veneráveis e os homens da Or- dem dos capuchinhos mais insignes pela santidade ou pela ciência. Mas os quadros que mais atraíam os olhares de Salvatore eram aqueles que repre- sentavam religiosos capuchinhos carregando palmas e coroas e, quais ou- tros Estêvãos, olhavam para o céu, vendo a glória de Deus, e Jesus à direita do Pai, convidando-os à glória! Daí, para ele, morrer por Cristo, morrer pela santa Religião, tornou-se o pensamento dominante de sua vida. Ele tinha um comportamento sempre modesto, sempre respeitoso, obediente, devoto, de hábitos sempre angelicais e puros. Ao mesmo tempo, era alegre e jovial. Tão belas disposições e virtudes o tornavam querido de todos.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz