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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capítulo VII RAZÕES APRESENTADAS PARA O MASSACRE. REFUTAÇÃO DA PRIMEIRA RAZÃO. N UNCA SE DESCREVEU a história das tribos indígenas da Améri- ca. Elas não têm um histórico, nem nunca poderão tê-lo. Uma história não se escreve sem documentos e sem tradições positivas e certificadas. A única tradição de valor que parece possuir toda verossimilhança é que a Ásia deu à América os seus primeiros habitantes. O restante se perde entre mitos e fábulas. Aqueles mesmos que tentaram escrever alguma coisa sobre a ori- gem daquelas tribos indígenas e selvagens, e lhes determinar a raça, foram obrigados a admitir que todas as suas asserções se baseavam em conjeturas e deduções, e nada mais. A cor da pele parece indicar que o indígena americano pertence a todas as raças, à branca ou caucásica, que é a europeia, à amarela ou mon- gólica, que é a asiática, à negra, que é a africana, à malaca, de cor cinza- -escura, que é a raça da Oceania. A América nada tem de seguro na história de sua raça e de seus habitantes, a não ser a que nos revela a religião. Foi a religião que penetrou as suas selvas, reuniu suas tribos, constituiu-as em povos civis, ensinou-lhes a chamarem-se irmãos e fundou cidades. Foram as grandes batalhas silenciosas da Fé, sustentadas pelos missionários que

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