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------- ---------~---- ------- Pai 125 • O Espírito é como que a alma do Corpo e Cristo é na realidade a sua cabe~a 126 ; assim, de ambos promana a organicacoesáo dos membros. Por isso náo pode existir urna verdadeira docilidade ao Espírito sem fidelidade ao Senhor que o envia...Por isso, a comunháo organica da Igreja náo é somente espiritual, enguanto nascida do Espírito Santo e anterior por natureza as fun~óes eclesiais e criadora das mesmas, mas é simultaneamente hierárquica ao ter origem por impulso vital de Cristo– Cabe~a 127 • O "motu proprio" "Mutuae Relationes", foi redigido por duas congrega~6es, a dos Bispos e a dos religiosos. Foi um documento que nasceu, da análise de situa~6es concretas: por um lado, do ampliar-se das necessidades das lgrejas particulares e amaior exigencia de urna inser~áo organica dos religiosos nas ac~óes pastarais; por outro lado da necessidade de salvaguardar a fisionomía carismática de cada instituto e a sua missáo específica. Tratava-se de harmonizar estas duas exigencias-já conhecidas do CD nn. 33-35- quer a nível dos princípios quer a nível das suas realiza~óes práticas, na base da referida eclesiologia da comunháo organica do Povo de Deus. Este processo deu ocasiáo a que se aprofundasse a doutrina conciliar sobre a identidade destas duas autoridades responsáveis pela vida reli– giosa: o guardiáo religioso e o Bispo da Igreja particular onde reside a comunidade religiosa 128 • Os número 13-14 "sobre o servü;o próprio da autoridade religiosa" é particularmente importante e vamos repassá-lo muito brevemente. Estes dois números fazem parte do Capítulo III que situa a vida religiosa na comunháo eclesial. As primeiras afirma~óes, nn. 10-12 forncccm-nos o contexto para as afirma~6cs scguintcs, dos números 13-14. . 12s LG 5 126 LG 7 121 MR 5 128 MR 8 139