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como filhos de Deus e no respeito pela pessoa humana" 117 e acrescenta que o superior deve: "visitar e cuidar dos doentes, exortar os inquietos, confortar os tímidos, ser paciente com todos". A autoridade do superior é, pois, urna autoridade "educativa", que, evangelicamente e em sintonia com a pedagogia da gra~a, se adapta a pessoa e ao momento que está atravessando e que ajusta as suas ordens a capacidade de cada um, sem querer impor univocamente amesma regra para todos. Hoje, compreende-se melhor que, antes de mais, o superior é o educador das consciencias vivas dos irmáos que devem ser estimu– lados com paciencia rumo a perfei~áo. A fraternidade náo é urna escala de disciplina, mas de caridade: o que conta <liante de Deus, e também para urna melhor eficácia da missáo, é a qualidade do amor observado. Só este torna as pessoas livres e adultas, como Deus gosta de as encontrar. 2. A lgreja, mistério de vida e de comunháo A Igreja é um mistério 118 • É o novo e definitivo Pavo de Deus 119 • É a realiza~áo histórica do plano salvador de Deus. Por isso, deve ser contemplada desde dentro, isto é, a luz da fé. Só a esta luz se poderá compreender a sua natureza, originalidade e missao. Quando contempla– da a luz da mera razao humana a Igreja resulta sempre incompreensível. Toda a Igreja -sacramento de Cristo e instrumento do Espírito- tema missáo de reviver, prolongar, perpetuar, representar, visibilizar Cristo. Mas nao pode vive-lo todo através de todos e em igual medida. Por isso a Igreja é urna comunháo e comunidade organica e hierarquicamente constituída e toda ela chamada a santidade 120 • A Igreja visibiliza de modo particular a fun~áo de Cristo-Cabe~a através da hierarquía e expressa de um modo especial a 'santidade, a que 117 PC 14c; CIC c. 618; c. 619 11s LG 1 119 LG4 120 LG 39 137
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