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A lgreja universal concretiza-se numa igreja particular. Por isso a fraternidade insere--se numa igreja particular que exprime e visibiliza a lgreja Universal. Mantém, no entanto, urna "justa autonomia". Tentei elaborar alguns princípios e extrair algumas consequénciasque harmonizem insen;áo e autonomia. Finalmente, tocaremos alguns aspectos mais particulares da rela~áo dos religiosos inseridos numa igreja particular que influenciam o comportamento concreto do guardiáo. O que eu entendo por comportamento forneceu a forma e método desta comunica~áo que parte normalmente de urna reflexáo teológica– doutrinal para terminar num esfor~o de aplica~áo prática. De facto, entendo por comportamento náo apenas o acto de agir mas o conteúdo que se lhe dá o qual implica náo só o facto de viver e agir e disso ter consciencia mas ter, igualmente, consciencia do sentido profundo do agir e, mais ainda, estar-se apto para julgar da maior ou menor validade do respectivo viver e operar. O uso da palavra guardiáo é também chamativo. Supóe já urna certa interpreta~áo do papel e missáo do responsável de urna fraternidade. É a partir desse horizonte de compreensáo que formulo algumas conclusóes ou princípios náo sem primeiro dizer o que entendo por guardiáo. A actual interpreta~áo do papel e missáo do superior local aproxima– se da visáo franciscana dessa missáo a qual vem descrita com o termo tradicional de guardiáo; as nossas Constitui~óes náo usara este termo da tradi~áo franciscana para designar o animador da fraternidade, mas o termo jurídico usado no CIC, isto é, o de superior local. No passado o guardiáo era um pouco unilateralmente visto como o que devia guardar e fazer aplicar a regra objectiva. Hoje, o delicado trabalhodo superior -guardiáo- é resumido pelo Concílio comas seguintes palavras: o superior deve "exercitar a autoridade... sobre os irmáos de modo a exprimir a caridade com que Deus o ama; a orientar os súbditos 136
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