BCCCAP00000000000000000001109
direita de Deus» ('). 57 Eles, gritando em a:ltos brados, taparam os ouvidos, e à uma se arrojaram sobre ele. 58 E levando-o para !ora da cidade, dispuseram-se para apedrejá-lo ( 2 ). As testemunhas depuseram .os seus man– tos aos pés de um jovem chamado Saulo ('). 59 E en– quanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus. recebe o meu espirito». 60 De j,oelhos, gritou com voz forte: «Senhor, não lhes imputes este pecado». Tendo dito isto, expirou ( 3). ( 1) «De pé... > «Como fazem os combatentes e os que assistem». S. Gregório Magno. (ª) A lapidação era a consequência da blasfêmia (Lev. 24,14). Quando o réu estava perto do lugar do suplicio era despojado das vestes. Para a lapidação era usada uma tri– buna de uns 2,40 metros de altura. Uma das testemunhas atirava dali abaixo o sentenciado de modo que caisse de cos• tas. Então a segunda testemunha atirava a primeira pedra ao coração. Se mesmo assim não morria, todo o povo o apedre• java. O tumulto do povo impediu que se usasse este pro• cesso com St. 0 Estêvão. (Der Diakon Stephans - Schuma– cher). ( 3) Tiravam o manto para facilitar os movimentos. ( 4) «Entre as perseguições do mundo e as consolacões de Deus, segue o seu curso a Igreja». St. 0 Agostinho in «De Civi Dei, 8,51». - «Senhor, não lhes imputes este pecado»... Assim mor– rem os justos, como Jesus, perdoando aos seus algozes. «Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem, orai pelos que vos perseguem e caluniam>, tinha-lhes orde– nado Jesus. (Mt. 5,44).
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz