BCCCAP00000000000000000001109

mento, dizendo: «Faz .hoje catorze dias que estamos em jejum e sem tomar coisa alguma (n). 34 Exorto-vos a tomar alimento que nos é necessário para a nossa saúde, pois estai certos qe que nem um s6 cabelo da vossa ca• beça perecerá». 35 E dizendo isto. deu graças a Deus diante de todos. e partindo o pão começou a comer. 36 Animados todos, Já tomaram também alimento. 37 Os que estávamoa . na nave éramos duzentos e setenta e seis. 38 Quando ficaram satisfeitos, aliviaram a nave, deitan– do trigo ao mar (...). Náufragos, alcan~ Malta 39 Chegado o dia. não conheceram a terra mas vi~ ram uma enseada que tinhJ .praia. na qual resolveram encalhar a nave se pudessem. 40 Levantando âncoras abandonaram-se ao mar, e soltas as amarras dos lemes e içado o artemão. levados pela brisa. dirigiram-se à prçria. 41 Chegados a um sitio que dava cr dois mares. encalhou a nave e fincada a proa na areia, ficou imó– vel, enquanto a popa era despedaçada pela violincia das ondas. 42 Os soldados propunham-lile matar .os presos pa- (") Estas palavras devem entender-se em· sentido hiper– bólico, · indicando que não haviam tomado nada sossegada– mente, nem em quantidade suficiente. (") «Nem um só cabelo».... e «deu graca,s a Deus»... ·Evo– cam estas palavras o conselho do mesmo Apóstolo aos Corln– tlos (I, 10, 81): «Quer comais, quer bebais... fazei tud.o para p, górla de Deus», -123-

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz