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atenção, mas logo, levantando a voz, disseram: «Some esse da terra que não merece viver,. 23 E gritando dei– tavam fora os mantos e atiravam pó ao ar. 24 Em vista ·disto o tribuno ordenou que o metessem no quartel, que o açoitassem e atormentassem a fim de conhecer por causa de quê gritavam assim contra ele. 25 E assim que o amarraram para açoitá-lo, Paulo disse ao centurião que estava presente: «t~vos licito açoitar a um. romano s.em tê-lo julgado? {'} 26 O centurião ao ouvir isto foi ter com o tribuno e comunicou-lho, dizendo: «O que ias tu fazer! P.ois este é cidadão romano». 27 O tribuno foi ter com ele e disse: «Tu és cid~dão romano?» Ele res;p<>ndeu: «Sim». 28 O tribuno ajuntou: «Eu adquiri esta cidadania por uma grande soma». Paulo respondeu: «Pois eu tenho-a pelo nascimento», 29 Logo_ se apartaram dele os que iam atormentá-lo· e o próprio llribuno temeu ao saber que sendo romano o tinha encarcerado ('}. Paulo ante o Sinédrio 30 No dicr seguinte, desejando saber com ·certeza de que ·era acusado pelos Judeus, soltou-o e ordenou que se reunissem os principais dos sacerdotes e todo o Conse• lho, e levando Paulo apresentou-o. (') Ver a nota. ( 11) do cap. XVI. (ª) Repare-se no interesse do Apóstolo em ·pôr em relevo o contraste entre o Saulo de· antes e o Paulo 'de depois da conversão. -105:-
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