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Paulo, prisioneiro e testemunha de Jesus Cristo 15 Depois destes dias, providos do necessário, subi– mos a Jerusalém. 16 Iam conosco alguns discípulos de Cesareia que nos levaram a casa de Mnason de Chipre, antigo discípulo, para nos hospedarmos na sua casa. 17 Chegados a Jerusalém fomos recebidos com alegria pelos irmãos. 18 No dia seguinte, Paulo, acompanhado por nós, visitou Tiago ("), reunindo-se ali todos os pres– bíteros, 19 Depois de saudá-los contou uma por uma todas as coisas que Deus por suas mãos tinha feito entre os gentios ("). 20 Eles, ouvindo-o, glorificavam a Deus e disseram-lhe: •Já vês, innão, quantos milhares de crentes há entre os judeus, e todos zeladores da Lei ('). 21 Mas têm ouvido dizer de ti que ensinas aos judeus que há entre os gentios que é preciso renunciar a Moisés e lhes dizes que não cir– cuncidem os seus filhos nem sigam os costumes mosaicos. 22 Que fazer? Com certeza saberão que chegaste. 23 Faz o que vamos dizer-te: temos quatro homens q.1e ( 5) Tiago Menor, bispo de Jerusalém, parece que era o 'dnico Apóstolo que lá estava. (•) Esta quinta visita a Jerusalém foi por Maio de 58. (•) Os judeus cristãos ainda observaram a lei como o próprio Jesus fizera. Mas o decreto do ConcUio dos Após– tolos de que o:. cristãos vindos do paganismo estavam isentos da lei, estendia-se também aos judeus cristãos que não preci• savam já da lei para salvar-se, aliás ficavam em piores condi– i;ões que os outros. -100-
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