BCCCAP00000000000000000000920

PREFETTURA DI PERNAMBUCO 397 ultimi mesi del 1856, durante una delle ennesime tournées serta– nejas che segnavano un risveglio di fede e di vita cristiana per vaste zone nordestine, egli costruì chiese o cappelle, rifece cimi– teri, aprì strade, açudes e realizzò altre opere di pubblica utilità in Passo de Camaragibe, Gaviao, Engenho Fecheiras, Murici, Villa da Assembleia e Quebrangulo. Più tardi (1859) opere del genere attuò in un'altra battuta apostolica che toccava, fra l'altro, le par– rocchie di Nossa Senhora da Luz, Tabocas, Gloria de Goita, Nazaré e Vicencia 50 • Ma è inutile citare altri dati. La figura di p. Gaetano, non a torto definito « o missionario gigante » 51 , con i suoi 19 anni d'apo– stolato pernambucano occupa un posto di prim'ordine nella storia numeroso Povo, o Dr. Juiz de Direito, o Delegado da Comarca Dr. Costa Gomes e mais, pessoas... sahimos de Limoeiro nas maiores e vivas lagrimas e saudades do Povo ». Ib., 45. 5 0 Cf. J. GUENNES DA SILVA MELLO, Ligeiros traços, 8lss. Va qui accennato che il segreto di tanti risultati ottenuti da p. Gaetano è da ricercarsi nello straordi– nario entusiasmo che sapeva suscitare nelle folle, ricorrendo talora a manifestazioni esterne condotte con alta forza di fantasia. Un esempio insigne, fra gli altri, si ebbe nella parrocchia di Nossa Senhora da Luz l'l e il 2 febbraio 1859, quando mi– gliaia di persone, distinte in 12 gruppi a somiglianza d,elle 12 tribù d'Israele, furono da lui condotte con le torce in mano su un percorso di 12 chilometri per partecipare alla festa della Purificazione. La relazione del parroco di Luz, condotta con molti particolari interessanti, si può leggere in GUENNES DA SILVA MELLO, Legeiros traços, 86-98; noi la riassumeremo qui con le parole di Sebastiao Vieira, O missionario gi– gante, 19ss: « Ha homens que trazem dentro d'alma a centelha do entusiasmo. Sao capazes de transmitir esse dom, incendiando os coraçoes... Frei Caetano de Messina possuia esse dom. Por onde passava realizava o que seu genio idealizava e o povo o atendia com prontidao. Missionava em Tabocas, 12 quil6metros distante da Luz. O Vigario de Luz, com urna comissao, foi convida-lo a que voltasse la no dia da padroeira, 2 de Feve– reiro. Encontrou Frei Caetano abatido pelo trabalho excessivo. Chamou-lhe a aten– çao. Frei Caetano respondeu: « O bem do povo assim o exige e assim eu c:impro. Quando morrer, Deus ha de ter compaixao de minha pobre alma». A estrada que ia de Luz a Tabocas era pessima. Frei Caetano convocou o povo para abrir a estrada para urna romaria, na mdrugda do dia 2. Fez a estrada em urna semana. Reuniu o povo de Tabocas e capelas vizinhas no dia 1 ° de Fevereiro. A meia noite subiu ao pulpito. Lembrou a saida do povo de Israel para a Terra da Pro– missao. Relembrou os nomes de Henrique Dias, Camarao e Joao Fernandes Vieira que ali tinham derrotado os protestantes holandeses, defendendo a religiao e a Patria. Comparou aquela gente ao povo de Israel, libertando-se do jugo de Fara6. A maneira da 12 Tribus de Israel, organizou 12 bandeiras para a procissao. Entregou a bandeira e a chefia a 12 homens escolhendo o mais respeitavel de cada bairro. A frente o Vigario, Frei Alberto de Santa Augusta, levando o crucifixo, tendo à direita um menino inocente com o estandarte de Nossa Senhora e à esquerda o subdelegado de Luz, Dr. J oao Severino Carneiro com a bandeira nacional. As autoridades conduziam o andar de Nossa S-enhora de Luz. Atraz deste a banda de musica militar de Pau d'Alho. Em ultimo lugar a imagem querida de Frei Caetano, Nossa Senhora do Bom Conselho, conduzida pelas senhoras. S•eis mi! velas e tochas brilhavam pelas encostas da serra parecendo a coluna de fogo que conduzia os israelitas atravez do deserto. Vozes humanas de todos os tons cantavam os louvores daquela que foi chamada « ben– dita entre as mulheres », lampada inextinguivel que trouxe a Luz do mundo para o mundo ». 51 Cf. FIDELIS DE PRIMERIO, Capuchinhos, 253; Sebastiao VIEIRA, o missiona– rio gigante, 7.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz