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Palavras Sobr8 · os Gén. Litc,rários 150 profeta Natan (2Q. Sam. 12) se tivesse apresentado a David e lhe tivesse cU to àsperamente que era um 12.§l caclo r intolerável; se lhe tivesse 1 ànçado em rosto o seu aclul tério e homicídio como nma. coisn. abominá– vel? talvez Natan tivesse seguic:.o o mesmo caminho do infeliz Urias; mas, ao apre sentar-lhe o seu caso::dl a forma cluma pil!rábola, Davic'. C'ÜU no lP.ÇO cb miseri córJia de Deus, compr eend.endo a grrrn.ndeza dQ seu pecado. Algo 'ri11recirlo-suce(:eu com o caso ela hipóhri ta rnulher ele Té cua, instiga/a pelo não menos astu– to Jo:,,b (2Q. Sam. 14). Porque será )r0ciso limitar estes casos necesshriam0nte aos que a Escritura nos inc:í ca e·xpli ci tamente?" Por fim, e antes de terminar, -0onvém saber a importância que têm - tal corqo no .;;lo indica Pio XII– o conhecimento da literatura contemporânea da lite– ratura bíblica. Pelo conhecimento dosg géneros lih terários us2,,.los -pelos povos vizinhos, podemos con - cluir a que género pertence Ssta ou ~quela perícopa bíblica.. O povo de Isrlll:eilil5's teve semnre, nf:,, sua hi§... tóri:: e ambiente, nr:, encruzilhala dos povos. Um,;1 vez foi o Egipto, outras a Mes·opot,§.mia, outras O Edom , Moab 7 a Síria,os antigos cananeus, etc ••• os que es tabeleceram relaç5es políticas, culturais ou béli ~ cas om 9 ")OVO eleito. Sendo n Bíblia um8. obra tam h bém humana, e neste aspecto em nada distinta las ou tras, não é de admirar- que os seus autores imitassem em mui tas ocasiões os géneros literários dos outros países. E verdade que, em virtude da inspiração 7 d~ sapareceram.da literatura hebreia todas aquelas i - de ias que iam .contra a verdade ou santi:lade de Deus, iJelo que n6s não temos de 11 desmitizar 11 a Bíblia;· o próprio Deus se encarregou disso, ao inspirar os se– us. hagi6grafos. 9 de forma t !J.ue estes já o fizeraº Ma.s porque a literatura vizinha tenh,i, sido superacla, não quer dizer que não possa ter sido imitada.m 11 s6 como e:x:emplo vamos indicar dois casosen em que encontrs.mo s ll!'.llD.a relação íntimo. entre um texto bí blico e outro texto mais antigo; dos povos vizinhos:

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