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149 Palavras ·sobre os Gén. Literários geram riemasiado as coisas, pelo .que não de'vem ser tomadas ao pé da. letra, mas sim num sentido mais amplo, que nãb é a histórico. Um inc1.ício disse é qu.e, como diz a continua– ção til.o texto sagra:.J.o, esta parto "foi toma<téi ":io livro de Jaser~' provhvelmente urn livro de narraçôe s épicas do po:a vo de Israell' "Uma narração histórica não perde nac~.a elo .seu ffnlor. por ser fictício:. Existem valores muito s. uperiores aos hist6ricos, Então· o que. ficn. 9 so nf:lo fica a verdade. hist6 rica?,-·p'erguntam alguns. Pois fica absolutamente tudo,me:– nos o vn.lor hi.,st6rico. Fica, ordinàriame.ntG, o valor teo- 16gico, rfogmcítico ou moral,· que presdnde 9 p.or ve0es do tempo e do espaço, para a tingir mê.l.ior ampli tu ele e ser ma– is transcendente. Diga-se por exemplo, que tem·mais valor a: Pa.r.áboln. fo filho pr6digo,ou a narração histórica· do perdão concedi~o por Deus a DavidtLc. 15,11-32; 2Q. Sam. l~,13-l4)? 'ID,alvez a parábola, po_r .não se restringir a u– ma pesiêJOá pàrticlil1rtn. óu.tro cn.so~ No. ::8xoclo (24,1-11),des– creve-se-nos , de forma h1stórica, como Deus eleg~ih o seu povo, para fs.zê -lQ seu e com ele selar uma aliança. Em 0- seias (2), narra-,se-nos este mes1ro facto,de uriia formasiJ.ói!!:!_ bólica, sob a ihmagem :~um matrimónio, na 'qual ,o esposo(lie– us) soíre e corrigij as infidelidades da sua espcisa (o po– vo de Jsrael) qus deveria ter~se entregado totalmente a Ele por ter feito wnu aliança ou pac·to matrimonial. O tex to de O sei as percle valor, devido a nilo ser com2.letamen te histórico? ••• Não indica umo, realic:~ade tão :profuridrJ.' o:omo o próprio facto histórico? 11 "A crítica literáivfo..deve. evitar os .extremos: q .de negar toda a historicida(e ou de o de negar toda~ fic§ão hist6rica. Hoje em dia sabemos, e pode~se provar pela ar– queologim;:- g_u·e o i'lOVO de Israel aJiantoU-se a toJos os po vos vizinhos ·ne: f;l'lllf). de narrar ~· história. Mas isto não quer dizer,, que tenha 1 ')retenc1irlo Ss:irrrnre riarrar história.Ca d~ caso deve ser estu~ado pruJente~e~to. ~e~ende do fim - que o autor tenha em visto. e, pontónto, do género li ter1:í– rio. E nno é certo. o que alguns dize.rn 't,-: "Se a narro.ção é hist6r;ica e ii,s 0 1Elrsonagens de[ c8.r:ne:. e, osso, consegue-se melhor o fim. pretendiclo ••• " Há, na i1r6pria Escritura, al– guns exemplos que demonstramºexactamente o contrário: Se

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