BCCCAP00000000000000000000907

146 II ALGUMAS PALAVRAS SOBRE OS GÉNEROS LITEfüIBIOS --- ~- ------------------------------------- . ,Sobre o uso e abuso dos géneros literários, Í:l'.'anscrevemo s o artigo dum Mestre:· · "Para mui tos os géneros li ter:frios são uma ~sp6cie de varinha mágioa 9 com n qual se soluci .. onam todas as dificuldales que surgem contEa a verdade ou inerrânci.:1 bíblica: "É c1ifÍcil expli– car o motivo porque Deus permitin alguns actos cruéis no Antigo TestamBilLtbo? ••• Género li terá- rio ! Não IJarece eerto que Eva tenha comido uina oa.orosa n111çã, cora.Ja e suculenta ? 11 •• º como se prova fsso?º°" Géneros literiíriosl 11 0 que S. iVI§:_ teus pretendeu ensinar-nos com as SL1as. cinco nar rações e discursos, estupendamente croriometra– dos, não é, antes de tü.clo, a história humana de Cristo? 9 qµe ele l)retGnéte é apres entá-Lo como um novo Moisés.,- media,lor e Prof\.,ta por antonomá sia ·.:lo Reino J\Jlessiânico,.0? 11 ••• e,em que se basH iam?.ºº A resposta é simples; Géneros li teré':ri:– os!" E tuclo isso poderá estar certo, mas o es - · criturista, o crítico, não inventou os géneros literários "a nriori 11 i como um bonito recurso@ ra solucionar as dificuldades, mas sim a "poste rio ri" 2 depois de um esforço ímprbbo, depois de mui té1s noites de vigília, de·oois de mui tas aná– lises elo t GXto, de:)O is de compará-lo, ama e ou– tra vez, com o seu contexto e com as literatu - ras próximas. Consulte-se, por exenplp,a obra científica Jo nrotestante Gunkel sobre os Sam m mos 1 ou a ,:.o cat6li co Castellino sobre o mesmo tema, ~vver-se-á como estes homens apresentam u ma boa série de argumentos - nem sempre totalmm te convicentes,oomo é compreensível - para pro– var as suas afirmações." "Hoje em dia não S8 deve chamar a a-

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz