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no de Amiens em 1630 com vinte e cinco anos de vida religiosa ( m) e, portanto, tinha-se feito Capuchinho em 1605. O Padre Rafael de Ruão, em 1618, foi eleito guardião do Con– vento de Étampes, cargo em que o confirmaram os Capítulos de 1619 e 1620; em 1629 encorporou-se decerto à nova Província da Normandia, onde ainda vivia em 1645. Tinha tomado o hábito em Ruão a 1 de Janeiro de 1606 ( 190 ). O Padre Jerónimo de Auxerre foi nomeado no Capítulo de 1618 guard:ão do Convento de Melun, cargo que lhe voltou a con– fiar o Capítulo de 1620; o de 162 l elegeu-o guardião do Convento de Joigny e o de 1621 transferiu-o, com o mesmo ofício, para o Con– vento de Pontoise. Morreu no de Senlis em Abril de 1624, com dezassete anos de vida religiosa (2° 0 ). tendo-se feito frade, por– tanto, em 1607. Todos estes Capuchinhos trabalharam no Maranhão, segundo as magras possibilidades que tiveram ao seu alcance: Os Capu– chos e Jesuítas, que lhes sucederam, afirmaram que os missionários franceses não sabiam a língua dos Índios. Assim o disseram Fr. Vicente do Salvador e o Padre Manuel Gomes ( 2 º 1 ), mas Gui Cor– mier, nas declarações que fez em fins de 1615 ou princípios de 1616, afirmou que os Capuchinhos tinham redigido um catecismo na lín– gua dos índios ( 2 º 2 ); referia-se talvez ao Padre Nosso, Ave Mar·a, Credo, Mandamentos e Sacramentos, publicados na língua do Iv!a– ranhão pelo Padre Ivo de Évreux ( 20 ~). Vê-se que alguma coisa dela tinham aprendido, ainda que os Capuchos e Jesuítas portugue– ses a soubessem melhor, por terem lidado muito mais tempo com índios da mesma raça nas regiões de Pernambuco e do Nordeste brasileiro. Interessante é que o Jesuíta Manuel Gomes, na carta que aca- ( 198 ) Blb. Franciscana Provincial, cód. 97, pp. 202, 216. 269, 286, 296 e 309 e, ao fim deste estudo, o documento n.° XI. ( 199 ) Bib. Franciscana Provincial, cód. 92, p. 3 e cód. 97, pp. 200, 216 e 267. ( 2 ºº) Ibidem, cód. 97, pp. 200. 268, 285 e 295 e. ;:,o fim deste estudo. o documento n.º XI. ( 2 º 1 ) Fr. VICENTE DO SALVADOR. ob. cit., p. 477 e CANDTDO MENDES DE ALMEIDA, ob. cit., I. p. 80. /81] ( 2 º 2 ) Sevilba, Arq. Geral de índias, Al1diência de Quito, maço 158. { 2 º 3 )FERDINAND DENIS, ob. cit., pp. 285-289. 163

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