BCCCAP00000000000000000000536

chinho indigno da Província de Paris. Era, portanto, simples sacer– dote sem estudos, e não pregador. O Padre Arcanjo de Pembroke, que antes de ir para o Brasil, como vimos, tinha ocupado cargos importantes entre os Capuchi– nhos de Paris, continuou a ser entre eles um dos mais notáveis reli– giosos. No Capítulo provincial de 9 de Setemhbro de 1615 foi eleito segundo Definidor, Custódio de Paris e guard:ão do Convento da Rua Saint-Honoré; no Capítulo do ano seguinte foi eleito terceiro Definidor e confessor das Capuchinhas da capital francesa. No ano de 1617 deixou todo e qualquer ofício, mas em 1618 voltou a ser confessor das Capuchinhas, cargo que lhe confirmaram os Capítulos de 1619 e 1620; neste último foi também eleito terceiro Definidor e no ano de 1621, deixando esse cargo, foi nomeado Custódio de Paris e guardião do Convento da Rua Saint-Honoré, ofícios a que no Capítulo de 1622 juntou o de terceiro Definidor. No ano de 1624 teve apenas o cargo de confessor das Capuchinhas e voltou a sê-lo no de 1626, que o nomeou também quarto Definidor; no ano de 1627 ficou apenas como confessor das Capuchinhas e no de 1628, deixando esse cargo, recebeu o de quarto Definidor. Em 1629 Lcou livre de qualquer ofício, mas no Capítulo de 1630 elegeram-no se– gundo Definidor, ofício que o Capítulo de 1631 lhe confirmou ( 178 ). Pouco tempo o usufruiu, pois a 14 de Agosto desse ano morreu no Convento da Rua Saint-Honoré com quarenta e quatro anos de vida religiosa (m), quase toda ocupada com cargos de responsa– bilidade dentro da sua Ordem. Depois de voltar do Maranhão, ainda se ocupou com o mos– teiro de Port-Royal; a 8 de Setembro de 1615, encontrando-se na casa do Duque de Guise com uma irmã da Madre Angélica, contri– buiu para que ela, em Outubro de 1616, se fizesse freira naquele mosteiro, tomando o nome de Sóror Catarina Inês, e em 1622, estando a pregar em Beauvais, escreveu-lhe duas cartas que se publi– caram neste século ( 18 º) . ( 178 ) Bib. Franciscana Provincial. cód. 97, pp. 171, 176, 182, 189, 192. 199, 216, 265, 267, 283, 284, 293, 294, 309, 324, 326. 357, 369, 408, 410 e 417. ( 17D) Ver ao fim o documento n.º XI. ( 160 ) M. GRISELLE, Un Dírecteur de Port-Royal Prédicateur à Beau– vais en 1622, em Compte rendu des Séances de la Société académique d'Archéo– logie, Sciences et Arts du Département de l'Oise, Be.:uvais, 1908, pp. 37-38 e [75] 157

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz