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gre; o Padre Cláudio lhe forneceria uns 2.500 escudos franceses, que tinha a receber, e os três Tupinambás partiriam no dia seguinte com o galhardete do capitão Du Prat, que os conduz'a. O Padre Arcanjo decidira ficar em Paris até embolsar todo o dinheiro, que tinha a receber; do Cardial Du Perron, que prometera quinhentos escudos franceses, só se tinham recebido cem e Rasilly já tinha ajuntado até então dez mil e quinhentos de diversas proveniên– cias ( 07 ). Havia, portanto, grandes dificuldades para angariar o dinheiro preciso a fim de compor e equipar o Le Régent, assim como para pagar aos soldados, e a 11 de Fevereiro iam partir de Paris para o Hâvre o capitão Du Prat, os três índios e dois Capuchinhos, um dos quais seria o Padre Cláudio; o Padre Arcanjo seguiria depois com os outros missionários e com as últimas esmolas recolhidas. Já em 3 de Setembro de 1613, desde Fontainebleau, Luís XIII mandara a Estêvão Puget, tesoureiro da Economia, que entregasse ao negociante de Paris Nicolau Bouju, que era agente dos Capu– chinhos, dezoito mil libras a fim de estes religiosos equiparem um navio e enviarem mais missionários para o Maranhão. O documento diz que o Provincial dos Capuchinhos tinha ped;do meios para equipar um navio que ia voltar a uma região longínqua, onde já tinha religiosos a fazer grande fruto espiritual; por isso, com o con– selho de sua Mãe e enquanto não enviasse maior socorro à d:ta região, o Rei mandava entregar-lhes aquela quantia, da qual não pagariam siza nem prestariam contas da maneira como a tivessem gasto ( 98 ). Não sabemos se estas dezoito mil libras chegaram a ser, integral ou parcialmente, entregues aos frades. Grande soma de dinheiro deu-lhes o Cardial Franc:sco de Joyeuse, irmão do falecido Fr. Ângelo e tio da Duquesa de Guise; dedicava-se essa esmola a um Sem'nário que os Capuchinhos ten– cionavam estabelecer no J\Aaranhão para ensinarem a índios e Fran– ceses as línguas de uns e outros. Para esse fim a Rainha Regente também lhes deu avultada quantia e tudo isso o refer:u ao sargento– -mor Campos Moreno o Padre Arcanjo (ºº). (º7) Ver ao fim o doe. n.º V. ( 98 ) Este documento, cujo original se encontra em Épinal, na colecção André Philippe, foi publicado por G. LE GENTIL, art. cit., pp. 382-384. ( 99 ) Collecção.. ., vol. cit., p. 100. {43} 125

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