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os meus portugueses e índios, aos quais duas vezes por dia ensino a doutrina evangélica. Alegrar-me-ia, contudo, de que nos fosse lícito falar face a face, nós sozinhos apenas, como verdadeiros irmãos da santa igreja, para ouvir confissões. Nada me seria mais útil e se houvermos de tratar alguma coisa entre nós, determinai-nos um lugar seguro para mim e uma hora e Deus óptimo e máximo seja entre nós. Escrita em Gaiana, 15 de Junho do ano do Senhor de 1614. Vosso indigníssimo servo no Senhor Jesus Padre Baltasar João. Para ser entregue nas próprias mãos dos frades franceses, se porventura estiverem no navio francês. DOCUMENTO N.ú VII Carta do Padre Arcanjo de Pembroke ao sacerdote Baltasar João, em 16 de Junho de 1614, como resposta da anterior (Publicada. sem indicar de onde se copiou. na ob. cít., 1. p. 116). Pax et salus in Domino. Charissime frater in Christo, Intentione tua cognita, nolui intermittere responsum quampri– mum dare, quatenus cognoscas nos non ad bellum gerendum, sed ad instar columbae clivam pacis ferandam uenisse, et quoniam tem– pus non sinet diutius hic permanere, responsum do tibi, nempe, uelis ante spatium trium vel quatuor horarum huc te transferre confiden– ter. Tunc licebis nobis os ad os loqui m:ttamque uobis nostram naui– culam. Ne demittas talem opportunitatem. Forsan Deus nos ad tuarn salutem perficiendam huc misit. Spero eras summa mane dis– cedere. Quapropter venire accelera, ne timeas, sumus enim capucini religiosi ordinis sancti francisci. Fidelitas nostra satis nota est omni– bus hominibus. Uale ergo, charissime, quoadusque uídeamus nos. 200 [118}

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