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• «Com o tempo compreendemos que não bastava facilitar a Palavra de Deus em edições muito acessíveis; era necessária certa exegese, comentários, ajudar os fiéis a descobrirem em cada perícope as ideias fundamentais do tema em questão. Tudo isso se foi solucionando com os cOLóau1os BÍBLICOS que se foram organizando por diferentes dioceses de Portugal , e depois por Espanha, ao montar a DIFUSORA BÍBLICA em Madrid. ». México, 29 Agosto 1980 • «Como funcionam os Colóquios? Todos terão uma Bíblia, ou pelo menos o Novo Testamento. Lê-se e comenta-se um tema de religião em cada colóquio, fixando aatenção nos versículos mais importantes; edepois de ver alguns paralelos para conformar a verdade em questão (cada qual procura na sua Bíblia os textos, capítulos e versículos), fazem-se notar as verdades de carácter dogmático, moral , místico e litúrgico que se deduzem do mesmo texto sagrado. O lugar preferido é o salão paroquial ou uma sala; na igreja, só por necessidade e eliminando todo o aspecto oratório. Sempre nos pareceu que o texto sagrado é tão rico , tanto pelo seu conteúdo doutrinal como pela sua forma literária, que não necessita da palavra dos homens. Preferimos imitar São Paulo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco... não fui com sublimes discursos... propus-me não saber outra coisa, anão ser Jesus Cristo, e este crucificado ". 1Cor 2,1-2. » México, 1de Abril 1978 • «Quero seguir com este mesmo método noutros países, porque éomelhor meio para conseguir omáximo rendimento neste urgente apostolado;assim se põe em movimento a muitos responsáveis, de boa vontade, mas que com frequência estão inactivos por falta de experiência na pastoral bíblica. Deus queira que apare– çam muitos apóstolos para levar a PALAVRA DE DEUS a TODOS os fiéis .» México, 18 de Dezembro 1979 • «Reverendíssimo Padre: Que bom seria aumentar as equipas de orienta– dores de "Colóquios Bíblicos" dentro da nossa Ordem! Se o nosso tradicional e característico apostolado, as famosas MISSÕES POPULARES, está em decadência, torna-se interessante supri-lo, com vantagem, por este novo estilo de "Colóquios Bíblicos", confiando mais na inspiração dos Livros Santos, do que na nossa cultura literária.» Ao Ministro Geral da Ordem. México, Março de 1982 • «Com o método dos "Colóquios Bíblicos", que temos vindo a seguir há muitos anos, todo o povo acompanha com a sua Bíblia a leitura e os comentários, para se acostumar a descobrir o miolo, o principal do texto sagrado no plano dou– trinal. É interessante; com frequência, ao terminar o Curso, dizem-nos: "Agora, sim, é que eu vou ler a Bíblia." Bem, é precisamente disso que se trata: aprender a caminhar. Novo Pentecostes, o Espírito Santo é dono da situação, move a inteli– gência e a vontade. Ea alma repete com S. Paulo: "Já não sou eu que vivo..." (GI 2,19-20). Cartago, Costa Rica, 11 de Outubro 1994 Cornélio de San Feiices, Frei. [Frei Cornélia] «foi quem aprovou oficial– mente a Revista e a Difusora em 1955. Tinham-me enviado então para Beja . Vários Capuchinhos falaram ao Padre Cornélia, dizendo-lhe que não estávamos preparados, o que era verdade, daí tratar-se de uma grande aventura. A reacção • 38 •

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