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material bíblico para permanecer até uma semana, na paróquia ou nas casas religiosas. E assim se visitaram as Dioceses de Hidalgo, do Estado do México, Ciudad Victoria, Tamaulipas e Tlaxcala. [.. .] Teve muito bom acolhimento da parte do Sr. Pároco de Santiago Tlaguistenco, Padre Emílio Martínez; do Bispo de Tula; e do Bispo de Ciudad Victoria, Frei Raymundo López, OFM, o qual imediatamente o nomeou confessor no seminário, proporcionando-lhe quarto, cano e condutor para a sua deslocação à tipografia, a lugares de apostolado e outros.» 19 Esta Crónica relata, ce1iamente, uma das poucas aproximações que o frei Inácio conseguiu ao seu sonho de fundar um Instituto de "Mensa– geiras do Evangelho" (ver GLOSSÁRJO). O outro testemunho, dado para esta biografia em 12 de Março de 2004, é de Sor María Celina Rodríguez Gallegos, clarissa capuchinha de Veracruz e intitula-se "Recordando o padre Nachito, que está no céu": O Padre Nachito, a quem as irmãs de Veracruz puseram o epíteto de "Pai celestial" (imagino que por causa da sua barba e pela idade avançada) , chegou ao porto e dirigiu-se ao sanatório San Francisco onde as nossas irmãs Franciscanas da Imaculada Con– ceição o hospedaram e o levaram ao nosso mosteiro de Clarissas Capuchinhas da Santa Cruz e da Assunção. Recordo que ao cumprimentar-nos, me impressionou muito a sua simplicidade e humildade. Pediu-nos um pouco do nosso tempo para o escutar e disse-nos: «Eu venho pregar-lhes a Pala– vra de Deus, irmãs ... Menos palavras dos homens; mais Palavra de Deus. » Sentou-se, tirou as sandálias e atirou-as para um lado com os seus pés, ficando descalço. Tal como disse, assim foi. A Palavra de Deus, os versículos da Bíblia e de um modo especial, o Evangelho de São João, pronunciava-o e repetia com muito fervor como se quisesse deixá-lo gravado no nosso coração para sempre. Um pormenor muito bonito foi, quando quis levar a "sua mensagem" aos pescadores que se encontravam no extremo do cais e fazia um vento forte de furacão. Embora as irmãs lhe gritassem que se expunha a que a força do ar o atirasse à agua, ele sentia-se "livre como Francisco" brincando com o irmão vento que sacudia o seu hábito como vela em mar aberto. As irmãs, assustadas, não sabiam que fazer, pois se o seguissem seriam as primeiras a apanhar uma boa molha de água salgada; e dei– xaram-no só. Quando regressou vinha tão sereno como se nada tivesse acontecido. 19 Enviada por frei Martín Irure, via Internet, a 12 de Março de 2004. • 23 •
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