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e ele desistiu de voltar para Espanha. Em vez disso, e com o seu apoio, a 25 de Fevereiro fundou, em Beja, a revista BÍBLICA e a DIFUSORA BÍBLICA. 6 Podemos sintetizar a sua finalidade em quatro verbos: Difundir a Palavra de Deus por meio de edições muito económi– cas. Formar os católicos no conhecimento de Cristo histórico e completo. Tornar realidade os apelos dos últimos Papas de familiarizar os fiéis com os Livros Santos. Suplantar a propaganda de outras confissões cristãs. Estavam criadas as condições para o frei Inácio começar a dar asas ao sonho que há muito levava dentro. A 15 de Março, de Beja, agradece ao frei Cornélio que «peça umas palavras ao Sr. Núncio para o nº 1 da Bíblica», e outras palavras suas, se quiser, pois pretende que a revista saia na Páscoa. Mas o "nihil obstat" do frei Cornélio só está assinado a 28 de Maio e d revista acabará por sair apenas em Junho. A 29 de Agosto de 1980, num Resumo enviado do México para Estugarda ao dr. Robert Delaney, da FEBICAM, o frei Inácio sintetiza assim estes primeiros passos: ste movimento bíblico 1n1c1ou-se em Portugal na cidade de Beja em 1955 com a revista "síBL 1cA", na qual se publicou, no primeiro número, uma laudatória carta de apresentação do Senhor Núncio Apostólico. Mons. Cento. Foi nomeado Director da mesma o P. Gabrial de Castro Daire; colaborador e adrrnnistrador, este seu amigo, Fr. lgnacio de Vegas. Poucos meses depois a revista já contava com 7.000 assinantes, os suficientes para convencer tan– tos pessimistas da oportunidade do movimento. Três anos depois, 17 mil leitores saboreavam os artigos doutrinais e o consultório bíblico que aparecia em todos os números. Um Curso Bíblico em Fátima, para o Clero. promovido pela "Difusora Bíblica", deu a esta carta de cidadania; os trabalhos do P. Villapadierna, principalmente, marcaram a competência e capacidade suficiente para evitar desvios na direcção do movi– mento em Portugal, como alguns pretendiam, com detrimento da campanha já em marcha. 6 O documento de aprovação, conservado no Arquivo da Cúria Provincial de Lisboa, data de 30 de Maio de 1955. Mas, nele, o frei Comélio diz que se perdeu o que fizera no Porto, com data de 25 de Fevereiro do mesmo ano. Curiosamente, o nº 11 do Boletim Oficial do nosso Comissariado (1957) diz, na página 11 , que a «Aprovação oficial da obra Propaganda Bíblica e a autorização para se publicar a Revista Bíblica» foi a 25 de Abril de 1955. Mas, pelas cartas que referimos aqui, é evidente que teve de ser em Fevereiro. • 11 •
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