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O HOMEM FONTE DE MORAL OBJECTIVA 89 ao homem, há um intento de aumentar o seu número, facto que supõe a valorização crescente, da parte dos Padres, da norma moral que é o homem. Deste modo, três Padres pedem se fale da esterilização, trtze da segregação racial, nove da escravatura, quatro da condição infeliz da mulher vendida, diversos Padres da deportação, das habi– tações indignas, do alcoolismo, da expulsão 445 • Pelo que diz respeito à dignidade lwmmia, um dos Padres aponta-a como critério decisivo na solução que os esposos devem tomar quanto ao problema do controlo dos nascimentos 446 • A nível de moral da cultura, vinte Padres recordam a dignidade humana como limite moral nas investigações científicas 447 • Falando do desporto, um dos Padres sublinha este critério, como orientação em tal campo 448 • A nível de trabalho, há dois Padres que apontam tam.bém a dignidade do homem como norma a ter presente 449 • Em caso de necessidade, quando se pode procurar o que faz falta nos bens dos outros, diversos Padres indicam como critério orientativo em tal situação a dignidade humana 450 • Com base no mesmo princípio, dois Padres reprovam. o intento de os homens pretenderem dominar uns sobre os outros 451 . Falando do amor c01y11gal, um. grupo de, dezasseis Padres considera que o amor deve ser o critério, juntam.ente com a vida, para orientar todo o instituto do matrimónio 452 . Quanto à vida h11111a11a, vários Padres insistem que se deve partir dela para condenar as acções bélicas, nomeadamente as que se orientam à destruição de regiões inteiras 453 . É também, a partir deste valor, que um dos Padres pretende se deduza a moralidade da objecção de consciência e a recusa consequente de prestar o serviço militar 454 • Há ainda dois Padres que falam da vida dos homens, como critério fundamental de orientação na administração das riquezas imensas que há no mundo 455 • A liberdade humana volta a ser recordada por um Padre, como justificação moral da propriedade privada 456 e ainda como norma 445 Ibidem, ad num. 27, p. 414. 44 6 Ibidem, ad num. 54, p. 498. 447 Ibidem, ad num. 36, p. 428. 448 Ibidem, ad num. 65, p. 526. 449 Ibidem, ad num. 71, p. 538. 450 Ibidem, ad num. 73, p. 548. 45 1 Ibidem, ad num. 78, p. 564. 452 Ibidem, ad nurn. 52, p. 479. 453 Ibidem, ad num. 84, p. 590. 454 Ibidem, ad num. 83, p. 584. 455 Ibidem, ad num. 94, p. 607. 45 6 Ibidem, ad num. 75, p. 552.

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