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VI - Terceiro texto A terceira redacção reproduz fundamentalmente o texto prece– dente. Introduz, entretanto, bastantes inovações, nas quais é nítida a influência dos Padres Conciliares com as intervenções que acabá– mos de analisar. Vamos fazer um breve estudo deste texto, dando apenas a indicação das novidades que nos traz e podem ter inte– resse na visão crescente do homem como fonte objectiva de moral. Pelo que diz respeito ao homem considerado na sua globalidade, antes de mais, no novo número que se introduz sobre o pecado, dá-se a sua definição com base no homem: .o pecado diminui o homem, impedindo-o de atingir a sua plena realização, 392 • Uma tal visão do pecado supõe no homu11 efectivamente uma lei moral que se confunde com o ele próprio. Uma vez violada essa lei, o homem fica, por isso mesmo, diminuído no seu próprio ser de homem. O hom(m é apresentado como norma da sua própria activi– dade, afirmação que não constava no texto precedente: •Não se deve esquecer que a actividade humana recebe o seu significado da relação que tem com o homem. Do mesmo modo que procede do homem, também para ele está orientada• 393 . Faz-se ver no homem. uma norma de alcance universal, quase cósmico: «Tudo quanto existe sobre a terra deve ser ordenado em função do homem, como seu centro e seu termo: neste ponto, existe um acordo geral entre crentes e não crentes• 394 • A redacção anterior continha esta mesma afirmação, mas só em rdação à organização social. Esta nova redacção deu-lhe um alcance normativo muito mais vasto. 392 Schema co11stitutionis pastora/is De Eccfosia i11 1111111do /111i11s temporis, texllls recog11it11s et relatio11es, em Acta Synodalia sacrosa11cti w11cilii oewme11ici Vaticani II, vol. IV, pars VI, Typis polyglottis Vaticanis 1978, pars I, cap. I, n. 13, p. 435: •peccatum autem ipsum hominem minuit a plenitudine consequenda eum repellens». 3 93 Ibidem, cap. III, n. 35, p. 457. 394 Ibidem, cap. !, n. 12, p. 434.

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