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O HOMEM FONTE DE MORAL OBJECTIVA 75 moral «da repetição de actos de afecto e de estima, qual sacramento e alimento da vocação dos esposos>> (Mons. R. J. De Roo-Victoria– -Canadá) 360 • Uma outra exigência 1noral que parte do amor é «o dever de o cultivar, uma vez que o amor constitui a razão fundamental para contrair o matrimónio» (Mons. J. Reus-Aux. Mainz-Alema– nha) 361 • O amor é visto ainda como fonte do dever de «viver a ascese da sua expansão, tendo em conta que ele está na essência do próprio casamento» (Mons. P. P. Card. Meouchi-Patriarca dos maronítas) 362 • Dele se fazem derivar as exigências que integram propriamente o pacto do matrimónio. Diz-se, de facto, que a Igreja só considera matrimónio «aquele pacto que corresponde verdadeiramente às exi– gências do amor mais profundo» (Mons. A. Hacault-Saint Boniface– -Canadá) 363 • É deste amor que se faz proceder a legitimidade moral do acto conjugal: «Para que tais actos sejam moralmente válidos, devem ser actuações do amor conjugal» (Mons. G. Card. Colombo-Milano-kilia) 364 • No mesmo sentido, afirma-se: «Tais actos são honestos e santos, por serem a expressão do amor de Cristo» (Mons. J. R. De Roo-Victoria-Canadá) 365 • Diz-se ainda mais incisivamente: «Sem o amor, tais actos seriam uma espécie de bestia– lidade, actos desumanos e, como tais, seriam um pecado» (Mons. G. Schoemaker-Purwokerto-Indonésia) 366 • O amor dá liceidade à própria geração dos filhos, uma vez que «os filhos devem ser sempre fruto do amor» (Mons. A. Devoto-Goya-Argentina) 367 • Insistindo no mesmo pensamento, afirma-se ainda: «A procriação requere, não apenas que. os pais sejam fonte da vida física, mas que sejam também fonte de amor para toda a família, fonte que jamais pode estancar» (Mons. R. J. De Roo-Victoria-Canad~í) 368 • O amor marca ainda um condicionamento para todas as demais leis do matrimónio: «As leis indispensáveis do matrimónio nunca devem impedir a promoção plena do amor conjugal cristão, cm todos os seus aspéctos» (O mesmo 36 º Ibidem, p. 76. 361 Ibidem, p. 85. 362 Ibide111, p. 150. •Ün a bien fait aussi d'insister sur l'amour essence du mariage et sur !'ascese qu'il requicrt dans son expansion>. 363 Ibidem, p. 113. 364 Ibide111, p. 34: •Ut huiusmodi actus sint moraliter boni, oportet ut sint actuationes amoris•. 365 Ibidem, p. 77. 366 Ibidem, p. 233: «Finis humani actus copulationis obtinetur nempe amando; si vero 11011 amando, est vdut bestialitas et actus inhumanus, ergo peccatum». 367 Ibidem, p. 194: «Modo claro dicatur filios seu prolem fructum amoris esse>. 368 Ibidem, p. 75.

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