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74 ANTÓNIO MONTEIRO diz-se que «o homem tem direito a possuir tudo aquilo que é neces– sário para si e para os seus viverem honesta e dignamente» (Mons. M. Marengo-Azul-Argentina) 350 • Ela oferece igualmente o critério moral regulador do progresso económico, sendo que, em tal pro– gre~so», «é necessário se considere., antes de mais, a dignidade de cada hom.cm » (Mons. W. G. Wheeler-Tit. Teudali-Inglaterra) 351 • Do mesmo modo, no mundo da política, a dignidade do homem é o grande critério moral. Diz-se, com efeito, que a política «deve con– duzir à verdadeira dignidade do homem» (Mons. A. Temino-Orense– Espanha) 352 • Ela orienta igualmente a moral própria da cultura, dando-lhe o seu critério moral. Diz-se, efcctivamente, que «todos têm direito a uma cultura humana e civil que estiver de acordo com a própria dignidade, excluindo qualquer discriminação de raça, sexo, nação ou condição social» (Mons. A. Card. Bea) 353 • O outro aspecto do homem que o define como fonte de moral objectiva, na linguagem dos Padres, é o amor, no contexto da moral do matrimónio. Fala-se dele, como critério geral de orientação. O amor «deve estender-se a toda a vida conjugal e ali deve orientar tudo» (Mons. J. Reus-Aux. Mainz-Alemanha) 354 • Fala-se das suas «exi– gências morais, em. ordem às relações inter-pessoais dos cônjuges» (Mons. L. M. Formosa-Quezaltenango-Guatemala) 355 • Notam-se as exigências morais que ek leva consigo, na linha do respeito e da reverência: «leva consigo a exigência do máximo respeito da parte de todos e em toda a parte, uma vez que não há relação humana alguma inter-pessoal mais sagrada e mais privilegiada» (Mons. J. Urtasun-Avignon-França) 356 • É fonte de perfeição, pois diz-se que que «ele leva o matrimónio à perfeição» (Mons. A. Djajasepoetra– -Djakarta-Indonésia) 357 • A partir dele, aparecem como condenados «a mesquinhez e o egoísmo, em face do dever da fecundidade» (Mons. P. E. Card. Léger-Montréal-Canadá) 358 • Dele parte o dever da «união entre os esposos, em toda a plenitude e sem limitações» (Mons. G. Card. Colombo-Milano-Itália) 359 • O amor implica a exigência 350 Ibidem, p. 452. 351 Ibidem, p. 483. 35 l Ibidem, p. 238. 353 Ibidem, p. 302. 35~ Ibidem, p. 85. 355 Ibidem, p. 212. 356 Ibidem, p. 78. 357 Ibidem, p. 70. 3 ss Ibidem, p. 28. 359 Ibidem, p. 36: «Ipsa plenitude ct dignitas amoris coniugalis postulat ut coniuges se mutuo illis actibus uniant cum omni plenitudine ct sine limitationibus».

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