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ANTÓNIO MONTEIRO vontade ou amor» (Mons. Kaczmarek-Aux. Gda1ísk-Polónia) 332 • O homem tem que ser o critério fundamental. Por isso, em toda a cultura, <<deve ser considerado fundamental tudo o que toca intimamente o homem, na sua relação com as coisas e tudo o que o orienta para si mesmo, de tal modo que, nesta relação, ele possa cultivar plenamente a sua própria personalidade» (Mons. K. W ojtyla-Kraków-Polónia) 333 • Nesse sentido, acrescenta-se que a cultura deve «compreender, quer o corpo, quer a alma do homem» (Mons. E. Mason-El Obeid-Sudão) 334 • De igual modo, «não pode sacrificar, em quak1uer hipótese, os valores humanos essenciais» (Mons. L. E. Duval-Argel-Argélia) 335 , «nem reverter, de qualquer forma, em detrimento do homem» (Mons. J. Badré-Aux. Paris– -França) 336 , «nem desviar-se do seu significado humano, constituindo sua norma fazer que o homem fique aberto ao sentido do mistério e da transcendência e manter constantemente o seu significado último na pessoa e na vida humana» (Mons. A. Elchingcr-Coad. Strasbourg– França) 337 • O que fica dito do homem, visto na sua globalidade, vale também em relação aos diversos aspectos <.1ue integram a sua realidade e pro– propriamente a definem. Também neles o homem é afirmado como fonte objectiva de moral. O primeiro deles é a dignidade humana. A dignidade humana situa-se na base da própria ordun moral. Diz-se, com efeito, que «o primado prático da ordem moral tem por missão defender a dignidade da pessoa humana» (Mons. G. Vairo– -Gravina e Irsina-Itália) 338 • Com base na mesma dignidade, concre– tizam-se condenações morais. Condena-se o comunismo «porque diminui ou destrói a dignidade da pessoa humana» (Mons. V. M. Costantini-Sessa Arunca-Itália) 339 • Ela marca o critério moral a seguir na correcção de quem erra: «deve ser feita com respeito pela dignidade devida ao homem, da qual faz parte tam.bém a liberdade de investigação que a todos há que reconhecer» (Mons. M. Pellegrino– -Torino-Italia) 340 • A dignidade humana constitui o limite moral no pluralismo das opiniões, uma vez que, para ser legítimo, é necessário 332 Ibidem, p. 335. 333 Ibidem, p. 349. 334 Ibidem, p. 337. 335 Ibidem, p. 759. 336 Ibidem, p. 778. 337 Ibidem, p. 126. 338 Ibidem, p. 347. 339 Ibidem, p. 789. 340 Ibidem, p. 136.

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