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70 ANTÓNIO MONTEIRO Coad. Mérida-Venezuela) 319 • Não ter em conta a pessoa dos côn– juges, seria situar-se fora do plano de Deus, em relação ao matri– mónio: «Deus criou o homem como homem e mulher, tendo em vista a evolução da índole própria de cada um dos sexos... A falta ou o menor desenvolvimento das faculdades de um ou outro sexo man– charia o fim pretendido por Deus e fá-lo-ia directamente impossívd» (Mons. A. Frotz-Aux. Kõln-Alemanha) 320 • Para além de situar a pessoa dos cônjuges na base e razão de ser do matrimónio, estabele– ce-se, a partir deles, o dever da fidelidade. e da indissolubilidade. Deste modo, afirma-se que é a união dos cônjuges, como união de duas pessoas, que «exige a sua plena fidelidade e reclama a sua indissolúvel unidade» (Mons. J. Reus-Aux. Mainz-Alemanha) 321 • De igual modo, é a pessoa dos filhos que exige dos esposos: ~lancem mão de todos os meios requeridos pela natureza» (Mons. L. S. Haller– -tit. Betlemme-Suíça) 322 • Passando do campo da moral matrimonial para o campo da moral social, o homem é igualmente apresentado como critério supremo, em relação às leis sociais: ~A Igreja deve mostrar esta verdade: o homem como princípio e fim de todas as instituições, de todas as leis, de todas as constituições... O Evangelho ensina que a lei é por causa do homem e não o homem por causa da lei» (Mons. Klepacz-Lodz-Polónia) 323 • A partir do homem, se define o grande pecado, na vida social: «Eis o grande, o enorme pecado do mundo, aquele pecado que Jesus denunciou sem cessar no Evangelho: o t.goísmo e a exploração do homem pelo homem>> (Mons. P. P. Card. Saigh– -Patriarca dos melquitas) 324 • O mesmo sucede no sector da vida económica e da sua moral. O homem é o critério na moral do uso dos bens: «Todos os bens devem estar ao serviço do homem e devem ser equitativamente repartidos entre eles, (Mons. C. Morcillo-Madrid-Alcalá-Espanha) 325 • A partir 3 1' Ibidem, p. 221: «ln Ge11 2, insistentia ponitur 11011 tam in fine procreativo, quam in fine personali distinctionis sexuunn. 320 Ibidem, p. 251. 321 Ibidem, p. 86: «Quae intima unio, ex ipsa coniugalis actus natura, ut mutua duarum personarum donatione plenam coniugum fidem exigit atque indissolubilem eorum uni– tatem urget>. 322 Ibidem, p. 202. 323 Acta IV, II, p. 471. 32 ~ Ibidem, p. 452: «Mais voilà bien le grand, l'énorme péché du mond, celui que Jesus dénonce sans cesser dans son Évangile, à savoir: l'égoisme et l'explotation de l'homme par l'homme>. 32s Acta IV, III, p. 250.

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