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O HOMEM FONTE DE MORAL OBJECTIVA 69 Deus, sem a fidelidade ao homem, não é possível conceber-se» (Mons. ]. M. de Oliveira-Santo André-Brasil 312 • É a partir do homem que se chega à condenação de sistemas: «O comunismo não pode constituir qualquer solução, pois nega os principais valores da pessoa humana; pode mesmo dizer-se que ignora o próprio homem» (Mons. B. Card. Arriba y Castro-Tarragona– -Espanha) 313 • Também nos diversos campos específicos da moral, o homem é apresentado como fonte objectiva de moral. Dentro da moral do matrimónio, aprova-se e louva-se que o texto anterior tenha centrado o matrimónio «numa ordem de pessoas» (Mons. P. P. Card. Meouchi-Patriarca dos maronitas) 314 • Diz-se abertamente não ser possível resolver os problemas morais do matri– mónio, sem o encontro com as pessoas: «Não se pode pretender encontrar a solução para os problemas matrimoniais dialogando com o matrimónio em abstracto, mas sim encontrando-nos com os matri– mónios concretos confiados à nossa solicitude pastoral» (Mons. K. Wojtyla-Kraków-Polónia) 315 • Situa-se a pessoa dos cônjugts na base do matrimónio, como razão profunda da realidade matrimonial: «O matrimónio está instituído também para o bem e perfeição dos cônjuges» (Mons. W. Card. Conway-Armagh-Irlanda) 316 • Os côn– juges são o seu fim primário: «O matrimónio tem outro fim pri– mário que é a pessoa dos cônjuges, em ordem a eles atingirem a sua natural complcmentariedade psicológica e humana que é a condição natural para eles poderem conseguir as demais virtudes que Deus lhes exige» (Mons. M. Balaguer-Tit. Castel Minore-Uruguay) 317 • Eles estão na razão de ser do amor matrimonial: «O amor matri– monial não se orienta apenas para que os esposos estejam de ânimo aberto para receber os filhos, mas também para a sua própria perfeição» (Mons. A. Devoto-Goya-Argentina) 318 • É bíblica esta orientação do matrimónio para a pessoa dos cônjuges: «No Genesis, cap. 2, insiste-se não tanto no fim procriativo, quanto no fim pessoal, ao tratar da distinção dos dois sexos» (Mons. J. R. Pulido Mendes- 312 Acta IV, III, p. 792: «Fidelitas Deo sinc fidelitate hominum concipi non potest>. 313 Ibidem, p. 264. 314 Ibidem, p. 150. 31s Ibidem, p. 242. 316 Ibidem, p. 67: «ln ipsorum bonum coniugum et pcrfectionem etiam instituimr». 317 Ibidem, p. 161. 318 Ibidem, p. 195.

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