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52 ANTÓNIO MONTEIRO homem como fonte objectiva de deveres morais. Falaram dele, nessa condição, em relação à. moral em geral e em relação aos diversos campos específicos da moral, tais como o matrimónio, a vida social, a cultura, a política, a economia, o progresso, etc.. Viram também. diversos aspectos do homem que o manifestam, igualmente, como fonte de verdadeiros e autênticos imperativos morais. É a sua digni– dade, o amor humano, a vida, a liberdade, os seus direitos funda– mentais, a situação histórica em que pode encontrar-se, nomeada– mente quando ela reveste o carácter de sofrimento, angústia, fome ou necessidade. Eram os aspectos que já havia salientado a primeira redacção do texto conciliar. Todos foram aqui especialmente recor– dados e particularmente sublinhados. Só a vocação do homem não mereceu, como tal, tratamento peculiar. Vamos ver agora como o texto que se compôs a seguir inter– pretou este pensamento e linguagem dos Padres conciliares.

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