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48 ANTÓNIO MONTEIRO -Montréal-Canadá) 185 • Fala-se das exigências morais que ele implica na linha «da estima e do respeito>> (Mons. J. Nkongolo-Lebedo– -Congo) 186 , da «entrega e mútua união entre os esposos» (Mons. J. Reus-Mainz-Alcmanha) 187 , «do dever de cultivá-lo e vivê-lo, nas manifestações próprias da vida matrimonial» (Mons. C. Quintero Arce-Valles-México) 188 • Aponta-se o «lugar primário que ele tem na vida dos cônjuges>> (Mons. J.R. Piérard-Châlons-França) 189 • Fala-se do seu aspecto de «verdadeiro fundamento da sociedade familiar» (Mons. F. Rendeiro-Faro-Portugal) 190 • Apresenta-se como verdadeira lei que, em. caso de conflito, eleve prevalecer «à lei que se funda no corpo condenado a desaparecer» (Mons. P. M. van Diepen-Manokwari– -Indonésia) 191 • Recorda-se «o primado de nobreza que ele tem no matrimónio>> de que falara Pio XI na «Casti Connubii>> (Mons. P. Boil– lon-Verdun-França) 192 . Trata-se dele, corno verdadeiro dever moral que se impõe ao casal: «Deve falar-se, finalmente, com. toda a abertura, do dever que constitui o amor conjugal e no direito que daí advém, mesmo nos casos em que existir o imperativo de evitar uma nova geração. A sã e necessária evolução da moral católica já chegou aí. Se o não fize:rmos hoje, far-sc-á amanhã e a Igreja terá de carn:gar c0111. o labéu de andar sempre um século atrasada e levantar abusiva– mente o espantalho da condenação» (Mons. E. Jetté-Joliette-Canadá) 193 • O amor é um título legitimante da vida íntima do casal: «A união íntima dos esposos não se perm.ite apenas por causa dos filhos, mas até se recomenda com o fim de exprimir e aumentar o amor mútuo entré eles, amor que, posto cm relação com Deus, constitui o maior valor do homem» (Mons. F. Simons-Indorc-India) 194 • É o amor «que dá ao matrimónio forma e dignidade verdadeiramente humanas. Não se pode, por isso, falar dele como sendo fim secundário, condi– cionado à procriação. É um. valor em si mesmo» (Mons. E. H. 1as Acta III, VI, p. 55. 186 Ibidem, p. 210: «Amor enim mutuus coniugum exigit mutuam aestimationem et cultum in paris humanae dignitatis agnitione». 187 Ibidem, p. 89. 10 9 Acta III, VII, p. 343. 1 89 Ibidem, p. 334. 190 Acta III, VI, p. 212. 191 Acta III, VII, p. 374· 192 Ibidem, p. 191. 193 Ibidem, p. 293 19 4 Ibidem, p. 360: «Inter coniuges unio intima corporum non tantum perm1tt1tur propter prolem sed etiam suadetur ad exprimcndum ct fovendum mutuum amarem, qui si etiam ad Deum refertur, est valor summus hominis».

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