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O HOMEM FONTE DE MORAL OBJECTIVA 103 salvador que, por meio deles, aumenta cada dia mais e enriquece a sua família• 583 • Trata-se, portanto, de um amor essencialmente personalizante em todas as suas perspectivas 584 • É também da pessoa dos pais e dos filhos que parte a exigência da manifestação, crescimento e maturação do amor no matrimónio: •A própria índole da aliança indissolúvel entre as pessoas e o bem da prole exigem que o mútuo amor dos esposos se exprima conveniente– mente, aumente e chegue à maturidade» 585 . A afirmação encontra-se nas três grandes redacções, mais ou menos em termos equivalentes 586 • Já o primeiro texto falava do amor entre os esposos, como exigência dos pais e dos filhos 587 • De resto, foram os Padres Conciliares que sublinharam esta pers– pectivação personalista. Já vim.os que, na primeira sessão, o Bispo de Innsbruck, na Áustria, se referiu expressamente aos filhos, como motivação profunda da indissolubilidade 588 • Apontaram a impor– tância normativa dos esposos, dentro do casal, entre outros, o Bispo de Manokwari, na Indonésia 589 , o Superior Geral da Congregação beneditina da Inglaterra, P. Butler 590 , o cardeal Conway de Armagh, na Irlanda 591 , o Bispo de Castel Minore, no Uruguay 592 , o Bispo de Goya, na Argentina 593 , o Bispo coadjutor de Mérida, na Vene– zuela 594 , e o Bispo auxiliar de Koln, na Alemanha 595 • É claro que, numa tal perspectiva, os esposos e os filhos são verdadeiramente valores centrais no matrimónio 596 • Isso não se pode esquecer ao dimensionar a moral do matrimónio. É evidente que se trata de uma visão radicalmente diferente da que se tinha nos 583 G. S., n. 50. 584 J. ENDRES, Valorisatio11 d11 monde da11s 'Gaudi11m et Spes', em Église et co1111m111a11té lmmaine, Paris 1968, p. 187. 5 85 G. S., n. 50. 586 Constitutio pastora/is, pars II, cap. I, 63, Acta IV, I, p. 480; Sc/1ema co11stit11tionis, pars II, cap. I, 11. 54, Acta IV, VI, p. 477. 5 87 Schema De Ecclesia, cap. IV, 11. 21, Acta III, V, p. 132. 5 88 Acta III, VI, p. 69. 589 Acta III, VII, p. 374. 590 Ibidem p. 197. s91 Acta IV, III, p. 67. 592 Ibidem, p. 161. 593 Ibidem, p. 195. 59 4 Ibidem, p. 221. 595 Ibidem, p. 251. 5 9 6 V. HEYLEN, A promoção da dignidade do matrimónio e dafam/lia, em A Igreja, p. 359.

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