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BíBLIA E TRADIÇ-~O ORAL 85 divina,mente inspirados que eontêm a reYelação ou a regra infalível da fé e dos costumes. Neste sentido, o Concílio de Trento definiu o cânone das Sagradas Bs– crituras, especificando quais os livros reconhecidos pela Igreja como inspirados e canónicos. Canonicidade e inspiração Para que um livro se possa chamar canomco é ne– cessário que a Igreja oficialmente reconheça o.· seu ea– ráeter de inspirado. É eerto que esta deelaração feita pelo Magistério da Igreja nada ajunta ao valc>r intrínseco do escrito deelarado canónico, pois, a Inspiração. é a condição e a base necessária da canonieidade; revest<>-o, porém, de uma autoridade ab~oluta no campo da fé e converte-se em sinal da mesma inspiração. A inspiração é um acto pelo qual Deus, mediante o homem se converte em autor do livro que, em virtude da sua origem divina e da sua autoridade, posóiui uma aptidão intrínseca para regular infaB.vehnente a fé e os costunws. A canonieidade é um ado pelo qual a Igreja notifica aos fiéis a origem divina e autoridade do livro inspjrado, o que faz eom que o livro comece a regular infalivPlmente a fé e os costumes. O livro só tem valor infalível, quando a Igreja o admite no Cânone, isto é, o dPelara inspirado. h) O Cânone dos judeus e dos cristãos. - Não preternll, por não caber dentro dos planos desk livro, fazer a história <los linos sagra<los. Apenas quero enu– nwrar aqnelc•s livros que são objecto de discordânci:Í, por parte dos jndem,, protestantes e cat61i<•oR. 08 judeus e m; profrstantes não admitem como inspirados os liYros de Tobias, ,Judit, Sabedoria, B<'lesiástico, Barue. primeiro e segundo dos Macabeus. No NoYo 'l'estamento, os pro– tPstantes também não rreonhecem como inspirados: A J<Jpfatola aos hebreus, São Tiago, segunda de S. Pedro, srgunda e terceira de S. João, S. Judas e Apocalipse.

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