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A 1IENSAGRM DA BíBL!A daile de Deus para rom Reu povo, invoca o testemunho <los maior('S, que de geração rm geração vão contando as maravilhas operadas por Deus. «Traz à memória os t<·mpos: atende aos anos de todas as gerações; pergunta a teu pai e ele te ensinará; aos tens anciãos e eles te dirão» (Deut. 32, 7). Muitas outras passagens da Bíblia manifestam a importância e a influência da tradição <•orno fonte de autoridade e de informação religior:m. ,Josué, elegendo doze homens, um de cada tribo, manda– -lhes tirar do leito do Jordão uma pedra cada um, para construir um monumento comemorativo da passagem < lesf.ie rio, e aerescenta: «Quando um dia vos perguntarem os vossos filhos: Que signifiram para vós essas pedras? Dir-lhPs-eis: as águas do Jordão separaram-se diante da arca da aliança de ,Tavé; ao pàssar o Jordão, as águas do rio dividiram-se; e estas pedras serão, para sempre, um nwmorial para os filhos de Israel» (,Tosué, 4, 6-7). E Job: <qwrgunta, ,;e qlwres, às geraçõe:.; precedPntes; considera a sabedoria dos pais. Nôs sbmos de ontem e não sabemos nada, porque os nossos dias são uma sombra sobre a terra. l\Tas eles te ensinarão e falarão com palavras cheias de sematez» (Job, 8, 8-10). Os filhos de Abraão aprendem e transmitem, de boca em boca a revelação .Ahraão, «pai dos <:rentes», é o primeiro chefe do poYn eleito. Contudo, Moisés é quem, bastantes anos mais tarde, codifica a lei do Sinai, e escreve as tradições an– tigas existentes no seio da comunidade hebraica acerca da origem do murnfo, do primeiro par humano, do pecado oi'iginal, das lwn<;iios e promessas de um redentor. Nós Pi(1adiios do século XX, acostumados desde há muitos séeulos à escritura corrente, dificilmente conce– lwmos uma transmissão de factos sem ser por escrito. Na antiguidade não sucedia assim. A memôria era con– ~.i(lt>rada meio mais seguro que as tábuas de ·barro cozido, (1e ehumlio ou rolos de pergaminho ou papiro. Entre os

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