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A BíBLIA B O SACI;;RDOTB 71 Antigo 'l'estamento, que se l'eferem ao destino do povo eléto, seu reino e esplendor, à pessoa de Jesus, Sua pai– xão e rcssm·rei<,:ão, às lutas e vitórias dos seus discípulos. Impregnam1o-se desta ciência teológica e apologótica, o sacer<1ote l'<'Hliza a frase de S. Jerónimo: «O que se apoia nos testemunhos dos Livros Santos é uma fortaleza ela lgn•ja». «Come esse pergaminho e depois fala à casa de Israel» Convóm recordar aqui, como ponte de união entre o que deixamos dito e o que adiante escreverei sobre a importância ela Bíblia no exercício pastoral, a dramá– t;ea visão de EzPquiel no início da sua missão profética. O Henhor cll'dc•na-lhe que yá pregar ao povo rebelde «de eara dura e coração empedernido», e para o alentar na sua árdua tarefa, diz-lhe: «'l'u, filho do homem... não temas as suas palavras, nem tenhas medo da sua cara, porque é gente rebelde. Dize-lhes o que eu te disser, oiçam-te ou não, porque são muito rebeldes. 'l'u, filho <1o homem. escuta o que te digo, nã.o sejas também rdwkle, c•omo a casa rebelde. Abre a boca e come o que ap1·esento. - Olhei e vi que se estendia para mim uma mão que tinha um rolo. Desdobrou-o diante de mim e vi que Pstarn, escrito de uma e de outra parte, e o que nele estaYa escrito eram lamentações, elegias e choros» (Ez., 2, G-H). J,J disse-me: «filho do homem, come o que tens <liante: eome esse rolo e depois fala à casa de Israel. E eu abri a boca e foz-me comer o rolo, dizendo: «Filho do honwm, cnrhe o teu ventre e as tuas entranhas deste rolo que te apresento»; e eu o comi e soube-me a mel». Depois disse-me : <<Pilho d~ homem, vai, apresenta-te à easa dP Israel e anuncia-lhe as minhas palavras» (Ez., 3, 1-4). Esta sii.,'1lifieatirn cena tem perfeita aplicação na pre– gação do sacerdote. Demonstra-nos que todo o que rece– beu a sublime e grave missão de anunciar a palavra de