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62 A MENSAGEM DA BíBLIA seus alunos possam experimentar em certo modo, o que sentiram os discípulos de Emaús, os quais depois de ouvir falar o Mestre, exclamaram : Não é certo que o nosso coraçã:o interiormente se abrasava à medida que nos des– cobria as Escrituras1 Deste modo as Divinas Letras serão para os futuros sacerdotes da Igreja, por um lado, fonte pura e perene da sua vida espiritual, e, por outro, ali– mento e força do sagrado encargo, da pregação que toma– ram sobre os seus ombros» (Divino afflante Spiritu). A Bíblia, devocionário predilecto do sacerdote A Bíblia deve ser o devocionário predilecto do sacer– dote; nela encontrará orações apropriadas para todas as situações do seu espírito. Os próprios autores sagrados beberam, na maioria dos casos, nos escritos dos seus an– tecessores, as ideias de tranquila e sapiente meditação. Assim, por exemplo, as primeiras páginas do Génesis ali– mentavam a inspiração poética e a piedade do Salmista, quando comentava, rntusiasmado, a magnificência do Criador, projectada nas suas obras maravilhosas, o Qual, apesar da sua excelsa grandeza, se recorda do homem, criando-o à Sua imagem e semelhança: «ó Deus, Senhor Nosso, quão admirával é o Teu n:ome em toda a terra! Como o mais alto dos Céus canta a Tua majestade! As próprias bocas das criancinhas, dos que mamam, são já um forte argumento contra os Teus adver– sários, para reduzir ao silêncio o inimigo e o perseguidor. Quando contemplo os céus, obra das tuas mãos, a lua e as estrelas que estabeleceste: Quem é o homem para que Te lembres dele, e o filho do homem para que dele cuides1 E fizeste-o um pouco menor que Deu;., coroaste-o de glórias e de honra.

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