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A BíBLIA B O SACBRDOTB (l1 8. Paulo, na segurnla epístola a Timóteo, afirma a necessidade que todo o pastor de almas tem de estudar a 8agrada Bscritura: «Porém, tu permanece no que aprPn– (lest<\ porque der-;de a infância conheeer-; ar-; ,Sagradas Bs– erituÍ·as, que porfom im;truir-te em ordem à Halvaç:ão, pela fé Pm ,T(•sus Cristo. Pois, toda a Bscritum é divinamente inspirada e útil para (•nsinar, arguir, corrigir e educar na juHtiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e <•onsumacfo em toda a obra boa» (II 'l'im., 3, 15-17). A importáncia da leitura da Bíblia pockmos consi– derá-la sob três pontos de vista: espiritual, científico e pastoral. Artigo I - NO ASPECTO ESPIRITUAL O sacerdote, em virtude dar-; suas sublimes funçõ<>s, está obrigado a viYer imerso numa atmosfera de espírito sobrenatural, em silencioso, íntimo e permanente colóquio com Deus. Exige-o a sua missão Nenhum livro mdhor que a Bíblia é capaz de alimen– tar e :wi·mr r•sta r'onstante comunhão do sacerdote com Deus. Na Bíblia, ouve-se a voz do Bspfrito Santo, palpita e vive o coração <k Cristo, <<110 qual estão encerrados todos os ü>souros da sabPdoria e da ciência» (Col. 2, 3), e reflete-se a pessoa de Jesus em toda a Sua luminosa <:xemplaridade. Por isso, o sacerdote está obrigado a tor– nar realidade vivente o lema de S. Gregório Magno: «Aprende a conhecer o coração de Deus na palavra de Deus, para que com mais ardor aspires às coisas eternas». O que o sacPrdote deve buscar, como todo afã, na assídua leitura das Sagradas Letras, é o coração ardente do Senhor Jesus Cristo. Assim o quer Pio XII, ao mandar aos professores de exegesse que «proponham o chamado sentido literal e, sobretudo, o teológico, explicando-o com tal competência e inculcando-o com tal ardor, que os

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