BCCCAP00000000000000000000426

58 A MENSAGEM DA BíBLIA a que provém <la investigaç;ão humana. Mediante a Igreja, o Espírito Santo - que nela vive e actua até ao fim dos séculos - , propõe-nos as Ynrdades para crer. A Igrt'ja guarda e interpreta autênticamente o depósito das Sagradas Escrituras. Somente deste modo, p.odemos ali– cerçar o edifício da nossa fé religiosa sobre a rocha ina– movível da verdade eterna. Porque, em última análise, a veracidade de Deus infalfvel, que nos fala por meio da sua Igreja, é o fundamento em que se apoia, com segurança, a nossa fé e a nossa esperança de salvação. Exige-o o dever pastoral da Igreja Em virtude do deYer pastoral ele vigiar seus súbdi– tos, a Igreja tem o direito de designar as modalidades pelas quais os fiéis se deYem orientar na leitura da Bíblia... Para os que conhecem a Bíblia na sua inte– gridade, este direito e este dever são incontestáveis. Efec– tivamente, enrontramos diversas passagens, dificilmente inteligíveis; e muitas 'outras prestam-se a falsas inter– prPtações. Convém não esqu('cer que a Bíblia foi escrita por homem, de diferente psicologia, em circunstâncias diversas, movidos, às vezes, por arontecimentos imediatos, eoncretos, cujo alcanee e significado não podemos com– preender à <listância ele muitos séculos. Há narrações escabrosas, situações descritas com o mais viYo realismo, que podem ser perigosas para muitos leitores ... Por isso, é impreseindívcl uma autoridade infalível que cletrrmine exactamente o sentido das passagrns e indique as pessoas que as podem ler. Isto ninguém o porlerá negar, a não ser os que trm a mente embotada por confessáveis pre– conceitos. Por conseguinte, a Igreja tem razão ao dar sá– bias prrscrições que proibrm a leitura de Bíblias protes– tantes ou drsprovidas de notas exp,licativas. Para confirmação do que deixamos escrito, basta rstudar as inumeráveis seitas protestantrs, nascidas do princípio do livre exame; cada qual se arroga a auto-

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz