BCCCAP00000000000000000000426

A L:ElITURA DA BíBLIA 57 Razão das normas eclesiásticas A razão destas normas eclesiásticas drduz-se logica– mente da natureza dos Linos Sagrados e da Sociedade fundada por ('risto para transmitir, guardar e interpre– tar a mensag('m do SalYador. Cristo fundou a sua obra de salYa<;ão no mundo; pôs nela uma autoridade suprema, assistida pelo Espírito Santo, infalfvel nas eoisas de fé e <'Ostumes. A semelliarn;a de qualqm'r outra sociedade, onde a autoridade suprema r quem fixa o sentido autên– tico da ,ma legislação, também a Igreja possui o direito c1e guardar e interpretar as Sagradas Escrituras. Natureza do Livro Sagrado A Bíblia formmH;e ao longo de quase dois mil anos. Manuscritos e traduções estão eheias de YarimitPs. Quem apontará a fü}io genuína? A Bíblia foi eserita em he– braieo, aranwu e grego. Se se desr,onheeem estas línguas, é ne!'essário recorrer a uma tradução. E quem nos ga– rante uma tradm;ão autêntica, perfeitamente fiel ao ori– ginal? Na Bíblia, apareeem um mundo e uma eultura dife– rPlÜ('S do nosso mundo e cultura. 1\Iuitas passagens são ohseuras e difíceis. e na sua interpretação, os comen– tadores nem st>mpre estão de acordo. A Bíblia não é tão clara <·.orno tendt 1 neiosamente afirmam os protestantes. A diwrsidade de géneros literários nos diferentes livros, o meio de conhecer o pensamento preciso dos eseritores sagrados... : tudo isto indica quão absurdo é o prineípio da transparente elarividência da Sagrada Escritura. E suposto que uma explicação da Bíblia seja necessária, qupm no-la dará? A propósito de outros livros antigos, a resposta a t>sta questão seria a seguinte: a ciência deve esclarecer o texto, a tradução e a e:içplieação. l\Ias nesta resposta não sern, para as verdades eontidas na Bíblia; temos de ter uma certeza mais profunda e mais sólida, do que

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz