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52 A MI~NSAGBM DA BíBLIA da parte dos fiéis; aqueles, pt!rante a ânsia dos propa– gandistas em introduzir a Bíblia na Yi<la espiritual dos fiéis, encolhem céptica e cobardemcnte ·os ombros, para não compliearem a sua existência, privando deste modo os seus fiéis dos incalculáveis tesoiros do Antigo e do Novo Testamento; estl's porque ignoram a grande utili– dade que lhes proporciona a leitura das Sagradas páginas. A Imitação de Cristo de Tomás de Kempis - o me– lhor livro espiritual da Idade Média e o «único liYro religioso que, além da Bíblia, é comum às duas confis– sõPs - , coloca a Bíblia muito perto do Santíssimo Sa– cramento e propõe-na como fonte de luz, de força, de consolo». Não se pode fazer maior elogio do Livro Sa– grado. Leamos a Bíblia porque, sPgundo S. João Crisós– tomo, a sua leitura é «um bem imenso» e, como ajunta Victor Hugo, «nos vai modelando segundo a imagem de Deus». Artigo III. - A IGREJA CONVIDA-NOS A LÊ-LA São muitas as recomendações do Magistério da Igreja acerca da utilidade da leitura da Bíblia. Leão XIII, na Eneíelica «Providentissimus DPus», dizia que a Igreja Católiea <<sempre foz correr para os seus fiéis mananciais salutíforos da divina Escritura». O Concílio de Trento fundamenta deste modo as medidas tomadas em relação à explicação dos LiYros Santos na vida da Igreja: «O tesouro escondido das Sagradas Páginas que, na sua libe– ralidade, o Espírito Santo deu aos homens, não deve ser descuidado». Porém, já nas origens da Igreja, os corifeus da heresia abusaram do Texto Sagrado, truncando ou tor– cendo o seu verdadeiro sPntido, em defesa ou apoio dos seus erros, dos seus desvios doutrinais. O mal agravou-se eonsideràYeJmente eom o aparecimento do Protestantismo. Cada fiel podia livremente interpretar as suas páginas, mergulhar nos mistérios da palavra divina, guiado sõ-

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