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A LBITURA DA BíBL!A 49 duçõPs em diversas língua,;, o,; manuscritos e os comen– tários. No que respeita ao Saltério, a Igreja ainda hoje, mas sobretudo nos séculos passados, além da recitação litúrgiea, aconselhou e pratieou a reeitação privada dos salmos. As cartm: de S. Jerónimo mostram como eram utilizados no seu tempo; no elogio a Santa Paula, pode-se ver eomo os salmos lhe eram familiares; deles se servia para se exercitar na paeiêneia, para se consolar na tris– tPza, para se resignar na morte dos seres queridos; «de– sejaYa aprender o hebraieo - diz o Santo , e de tal modo o conseguiu, que cantava os salmos nesta língua e a falava sem rcssaibos de pronúncia latina». Santa Paula, cscreYendo a l\farcela, diz que em Belém «somente rompe o silêncio, o cântico dos salmos; o camponês, guiando a sua carroça, canta o Alleluia; o segador mitiga os ardores do sol, entoando salmos; o vinicultor, trabalhando a vinha, tem sempre na boca alguma passagem de David». Santo Ambrósio, copiando quase literalmente a S. Basílio, afirma: «Os mais insolentes, isto é, a maior parte, não retém um só versículo dos profetas nem das epístolas; mas cantam os salmos tanto em suas casas como em público... E que profundos ensinamentos en– contramos! Ali se e>ncontra uma Teologia perfeita, as profecias da Encarnação, a ameaça do juízo, o temor do castigo, as promessas da glória, a revelação dos mis– térios... ». Simplicidade dos Livros Sagrados Esta simplicidade transparece em todos e cada um dos livros da Bíblia. Não existem períodos artisticamente elaborados. Não há artifício. 'l'udo é diáfano, simples e inteligível. É uma pregação singela, sem ter nada de plebeu ou ordinário; a Bíblia fala-nos de coisas vi-vidas e experimentadas por todos; são assim as pala• 4

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