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:zl Leitura da 13ihlia Numa folha <fo propaganda protestante, «O Semea– dor», li esta cena, delicada e rmotiva, é certo, mas na qual se dá à Bíblia uma desmedida e errónea impor– tância. «Cristo, a Luz, está comigo ... » «Lá pelos fins do século passado um índio dos Pe– les-Vennelhas, achando-se doente, mandou chamar um missionário que, anos antc>s, lhe trouxera uma Bíblia. :BJste, apôs longa caminhada, rlwgou junto do enfermo, quP csüwa sobre uma cama de fetos numa pobre cabana. As faces macilentas, o corpo deprimido e uma tosse an– gustiosa, eram sinais inequívocos de que a vida estava por um fio. A seu lado, sobre as mantas, csürva a Bíblia. Ao n'r o missionário, saudou-o eom afecto e, pegan– do-lhe na rniío, diss<:, à maneira dos Peles-Vermelhas: «Homem branco, mandei chamar o senhor, porque lhe quPro transmitir os clesejos du meu eoraçiío. Dou graças a Deus, por me ter dado (,sta Bíblia há já muitos anos, pois Pste liYro lwndito tem sido o m<>u melhor t<>som·o e o meu mPllwr amigo. Tndu o que sei do grande e bom Deus, e dP Seu amado };'ilho, agora meu Salvador, aqui o aprendi. Urna Yez ao faz('r urna -viagem pPr<1i a minha Bíblia. Bm,qnei-a durante muitos dias. Por fim. eneon– trt>i-a; e foi tanta a minha alegria, que jurei uurÍea mais me separar do meu tesouro e que ao morrer o leYaria comigo.

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