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40 A MJ,JNSAGEM DA BíBLIA de Deus foi amplamente assoeiada à lei do 1'Jstado e na qual a Bíblia, como instrumento de edueac;ão sobrPna– tural, foi reconhecida de facto como a Constitui<;ão o:fi– eial da sociedade humana... Não só os homens (1a Igreja, mas também os hom<'ns do Estado ouYiam diz('r que eram instrumentos <1o Deus para o bem da salYa<;ão, e não se mariwilluwam». Os exl'mplos são muitos. Vamos eitar, ao aeaso, três personagens r<'presentativos: um grande Papa do século VI, um grande Bispo do século IX e um grande monge do séeulo XII. «Gr<'gório Magno, durante o seu pontiffrado, (590- -604), deu ao mmH1o o t'xemplo de um wrverno ideal, paternal e firm<', ori('ntado pelo exemplo do governo di– vino. Flua .obra ascética e místiea, toda ('la impregnada da ,Bagrada Escritura, manifesta uma Yida unida estrei– tamente a Deus. Nas suas Jloralia sobre o fr-ro de Joh, recorre ao patriarea da Idumeia para expor a lei posi– tiva (frvina. A prrsente argurrwnta<;ão dirige-se aos ki– torps que conhee<>m a Providfncia sobrenatural afirmada na Bíblia. Na ;,;ua Pastoral, recorda insistentemente aos sacerdotes os den'ros do seu t'sta<lo. Quando sr rwnsa que R. Gregório foi, juntanwnte eom Santo .Agostinho, o autor mais lido da Idade l\Iédia, ningufo1 se extranha que o idral religirn-10, moral e político dessa époea fosse comph,tamontc, bíhlieo. Sã,) Bt'ruardo, formado e alimentado pelas Ragradas Eserituras, domina toda a yi(fa da Igreja P da SociE,dade do séeulo XII. Na sua aetividade apostóliea dirigiu-se a0s tt>mplários, monges o soklad'JS; e da doutrina de Paulo e dos Salmos forma o programa que, segundo o SPU pen– samento e o de spus contemporâneos, mais eonvrm a um exéreito eristão (hojP 8rria um pseândafo), chamado a ser-vir a Cristo a golpes de espada. ,Já no fim da sua vida, ('SCl'<>Ye os liYros De ConBidffatione, dirigidos a um dos seus filhos espirituais, o futuro Papa Eugénio III. E também aqui, a trama da sua obra é inteiramente bíblica».

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