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EXCEL1'lNCIA DA B1BLIA 39 Cristo recebam toda a luz, força persuasiva e alegria das Sagradas Escrituras... ». É também de suma importância a Instrução, da Pon– tifícia Comissão Bíblica de 13 de Maio de 1950, na qual se dão normas acertadas, principalmente aos professores de Escritura, a fim de cumprirem dignamente ofício tfw grave e delicado. · Na antiga Igreja. A ciência teológica, na antiga Igreja, era a ciencia da Sagrada Escritura. Santo Ireneu é o primeiro dos Padres a quem pode ser dado o título de teólogo. Na sua controvérsia com os gnósticos - temível heresia, onde se mesclam as tendências místicas das religiões orientais e da filosofia platónica-, a Bíblia é o fundamento dos seus argumentos teológicos. Insiste na unidade de Deus: Deus é o mesmo, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Afirma a unidade do plano divino da salvação que, lenta e progressivamente, encaminha o homem para a reve– lação plena e esplendente de Jesus Cristo. Por isso, se– gundo todos os historiadores, é o primeiro «teólogo da história». Nos séculos seguintes, os Padres gregos assim como 08 latinos fazC'm da Bíblia o livro predilecto de reflC'xão e Pstudo, da sua mística e piedade. Os mais importantes "lÍÍo, entre os gr('gos, OrígenC's e Santo Atanásio, e entre os latinos, Tertuliano, Santo Agostinho e S. Jerónimo. O ensino ministrado nas eseolas de Alexandria e Antio– quia versava, quase exclusivamente, sobre a interpretação e defesa do Texto Sagrado. Na Idade Média Esta mesma preponderância da Bíblia aparece nos estudos da Idade Média. Corno muito bem diz A. D'Ales, C'm Iruiti"alion Bibliqu.e, (2.ª edição, págs. 910-912), «houve uma hora priviligiada na história da Igreja na qual a lei

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