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38 A MENSAGEM DA BíBLIA internacional sem um direito divino é um permanente e&tado de guerra ou um simples período de tréguas... ». O direito e a justiça dos ímpios, diz o, salmista, é como palha que o vento arrebata (Salmo 1, 4). Artigo IV - a sua influência. Vou resumir, numa breve e substanciosa síntese, os principais aspectos da universal, intensa e permanente influência da Bíblia. a) Na Teologia. Desde os ,Santos Padres até às lições dos nossos seminários e universidades, a Teologia vive, alimenta-se e inspira-se na I<Jscritura. O grande Papa Leão XIII via na Bíblia «a alma da Teologia». Na I<Jncíclica Pro,videntissimus Dens, ordena aos Bispos: «Procurai, com a vossa autoridade e exortações, que, nos seminários e centros de estudo dependentes da -vossa jurisdição, se dê a estes estudos toda a importância que lhes corresponde». I<Jm 1903 cria a Pontifícia Comissão Bíblica para promover e prokger os estudos bíblicos. Os Romanos Pontífices posteriores procuram inculcar, com insistência, o estudo consciencioso e sério das sagradas páginas. O Papa felizmente reinante, em vários e solenes documentos, manifesta a sua preocupação e interesse em fomentar os estudos bíblicos entre sacerdotes e fiéis. Na grandiosa e radiante I<Jncíclica «Divúw afflante Spiriht», exorta os exegetas e pregadores ao estudo e meditação das Divinas Letras: «I<Jntreguem-se, pois, de todo o cora– ção, a este negócio os expositorrs da divina palavra... Orem para entender, trabalhem para penetrar cada dia com maior profundidade nos segredos das sagradas pági– nas; preguem e rnsinem para abrir aos outros os tesoiros da palavra de Deus. Aquilo que os preclaros intérpretes da Sagrada Escritura levaram a cabo, em séculos pas– sados, intentem-no também os intérpretes de hoje, se– gundo as suas forças, para que também no presente a Igreja possa contar com expositores exímios das Divinas Letras; e, graças ao seu trabalho e esforço, os fiéis de

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