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«Deus, escl'PYe o lin·o da Sabedoria, criou 'o homem para a imorta:i<1adc, e fü-lo à ilnag'l'll1 <la Sua natureza, mas, pela iiweja do <lPm6nio, entrou a morte no mundo, e passam por ela todos os que lhe pertenecm» (8ab., 2, 23-24). Que o ímpio autor nw<lite esta frase inspirada da Bíblia. É wrdade que todas as sepulturas são eneima<las pela cruz, adornadas pelas flores e sobre elas é rolocado este epitáfio : «DPseansa Pm paz»; «morreu na paz do Senhor; subiu ao céu». Nelas, porém, uns repousam tran– quilos e outros não. Por isso, às Yezes, os eernitfrios estão cheios de mentiras. As nwntiras das sepulturas serão eternas para sempre: sob as loisas que mentem não há paz nem felicidade; há inferno. Porque, sob a mentira de uma morte c'Xemplar, se esconde uma Yida ehcia de claudicações, de infâmias e remorsos, Deste modo, ali tudo é mentira; até as flores, porque Satanás não é um jar– dineiro.,. l\las também há outros túmulos onde os mortos re– pousam em paz sob as florcs ... DPntro, como em todas as tumbas, um esqueleto, p6, nada; porém, sob aquela loisa, igual às outras, há trm1quili<lade e paz profunda, sem– piterna. São os morto:,; que viwram como desejaram viver e morreram como desejaram morrer. Í<] esta a paz que é a eterna fruição dos mortos que <1ormem o sono dos justos, sob as verdades e as flores dos cemitérios, Numa tarde fria de Novembro, fui ao campo santo rezar pelos nossos mortos; sobre as suas sepulturas simples, não há flores nem lápides; 8abemos, porém, qn<' descansam em paz; vendo outros túmulos adornados <•om flores e lindas ins– eric,:ões, recordei-me da frase do autor blasfemo e corri– jo-a piedosamcnte, segundo as palirvras da Bíblia: «Só os mortos que 'morrem na paz do Senhor podem estar tranquilos sob as f:ores e as YPrdades dos cemitérios». Mensagem de imortalidade A Bíblia transmite a todo o homem, se este humil– demente a quiser escutar, uma esperançosa mensagem de