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à Humanidade, os homens tl>m (lc vinr Pm perpétua vigí– lia, de pé e pom a espada de;;embainhada, prontos para o sacrifício, como os antigos hebreus autt>s de iniciarem a sua caminhada para a Terra da Promissão. Luta pela verdade até à morte Van der Meersch, romancista francês, no seu ro– mance Corpos e Almas, descreyeu prodigiosamente o es– tado de luta e de optimismo que o homem deve manter no meio de um mundo hostil. Domberlé, médico crente, um dos personagens desse liuo profundamente humano, escreve ao seu discípulo Michel que se esforça por seguir o eeu caminho, apesar dos risos mailévolos dos compa– nheiros: «luta pela Yerdade até à morte e Deus Nosso Senhor combaterá por ti»; «Suceda o que suceder, a luta pela verdade merece todos os sacrifícios. Ser ch'.~ado a divulgá-la, não é um maravilhoso destino? Que obra de caridade se lhe poderia igualar? O bem que se faz aos homens é passageiro. As verdades que se lhes lega são eternas, disse Cuvier. Cristo disse também que tinha vindo à «terra para proclamar a verdade». Noutra carta, o velho médico exprime a sua fé em Deus, na verdade e na vida. «O teu comportamento é impoluto, M:ichel. Trilha,s o bom canünho e possuis a ver– dade e a vida. Sofrer para os seus semelhantes, ensinar– -lhes o caminho da verdade e expiar por eles, é a única ordem existente... O mesmo é estar só, provocar injúrias e sarcasmos, passar por louco, viver duramente da sua profissão, deixar-se roubar por aqueles a quem levamos o benefício da cura... , estar a par das traições, das ingra– tidões, das dúvidas, das lágrimas, das agonias. Susten– tar-se com pouco, sofrer sem buscar os remédios para si mesmo, para atender aos 'outros e ser apostrofado: «Amal– diçoa de uma vez a Deus e morre». Bsta é a vida, esta é a ordem. Tudo está bem e é formoso. Isto é viver, é levar a c,abo a missão da verdade. Bendito seja o nome do Se-

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