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,\ .\LE~f-L\(rE ..\l DA BíBLIA em trevas, a sua responsabilidade será maior e mais ter– rível, mas a luz continua a brilhar e aceitá-la é sempre uma obrigação .. Quando pregado na cruz, Jesus atraiu para Si todas as coisas.. E quando após a Ressurreição sobe para a dextra de Deus Pai, deixa ao mundo a última prova de optimismo : «Todo o poder me foi dado na terra e no céu. Ide, pois, ensinai a todas as gentes, baptizando-as cm nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensi– nando-as a observar tudo quanto vos tenho mandado. Eu estarei convosco todos os dias até à consumação dos sécu– los» (1\fat., 28, 18-20). Está aqui o optimismo mais sólido, e a afirmação mais completa da vida. Ao enviar os seus Apóstolos por todo o mundo a anunciar aos homens a mensagem salvadora, Cristo infun– de-lhes um optimismo pacífico, suave e seguro. Se no seu discurso de despedida fala de lágrimas e de dores, tam– bém anuncia a paz, a alegria e a confiança : «Deixei o Pai e- vim ao mundo; de novo deixo o mundo e vou para o Pai ... Eis que é chegada a hora em que vos dispersareis cada um pelo seu lado e deixar-me-eis só, porque o Pai está comigo; Disse-vos isto para que tenhais paz em mim; no mundo havereis de ter tribulações, mas tende confiança, eu venci o mundo» (Jo., 16, 33). Com esta gloriosa herança de .optirnisrno, os Apóstolos renovaram a face da terra. O filósofo alemã'o; Eucken, comenta deste modo o grande valor do optimismo legado por Cristo: «Jesus, com a sua luminosa e esperançadora palavra, regenerou a humanidade fatigada e exausta, fa– zendo-lhe conhecer as excelsas realidades da vida; impôs aos homens novos deveres, encheu-os de novas esperanças e de um glorioso destino. Sobre o imenso e sombrio oceano de pecados que se vai avolumando no tempo, a religião é a arca do refúgio, e, corno no antigo episódio do arco– -íris, somente a cruz se ergue em sinal perene de recon– ciliação. Para defender o rico património legado por Cristo

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