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2!JO A j\rnNSACHJ.\l DA BíBLIA sempre a insatisfação: os prazeres, as diversões, os pos– tos privilegiados na política, na economia ou nas ciên– cias, são ténues fiozinhos de água que levam certo re– pouso aos homens; mas se o fiozinho se extingue, a paz também desaparece. Aquele que procurar a autêntica ale– gria, a paz estável, deve prirn,eiramente enterrar os seus ídolos, e então terá a paz Yerdadeira que lhe vem de Deus. Motivos lícitos de alegria Os livros sagrados - palavra ditada pelo coração de Deus ao coração dos homens -- , não condena, como maus, os motivos naturais da alegria: «Jovem, regozija-te na tua mocidade, que o teu coração te proporcione alegria nos dias da tua juventude. Caminha, segundo os ditames do teu coração e segundo o movimento dos teus olhos; mas sabe, que de tudo isso darás contas a Deus» (Ecl., 11, 9). É coisa lícita e digna apron,itarmo-nos dos bens que Deus colocou à nossa disposição, sempre que nos conservemos nos limites que requere e exige a dignidade humana. O sábio exclama: «Deus faz crescer a erva para os rebanhos .. e as plantas para o serviço do homem,; faz brotar do seio da terra o pão que nutre, e o vinho que alegra o coração do homem» (Pnrv., 104, 14-15). «O vinho e a música recreiam o coração, mas o afecto do amigo ex– <'.ede ambas estas coisas» (Ecles. 40, 20). «O vinho bebido com sobriedade é uma segunda vida para os homens» (Ecles., 31, 32). «Come com alegria o teu pão e bebe o teu vinho com o coração alegre» (Bcles. 9, 7). Isto quer dizer que todos os bens ~1a terra e do céu pertencem ao cristão. Tudo o que tem valor natural é dom de Deus. Entre os mofrvos naturais da alegria, estão, em primeiro lugar, aqueles que nascem da natureza, como obra maravilhosa e portentosa de Deus; o mundo todo é iluminado por Ele e tudo fala do Reu poder, da Sua sabedoria, da Sua beleza; o· mundo inteiro é um hino de l'ouvor em honra do Todo-Poderoso, uma -:erdadeira har-
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