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280 A ;:,rnXSA(m?ll DA BH3LIA 1wnefíeios existentes na Comunidade eristã. O ,;ofrirnento Pxpia as falta,; próprias e as falta,; alheias; e é esta a maravilhosa e genial ideia dada pela Bíblia ao problema da dor. Esta ideia dos Livros Santos ,;obre o sofrimento, que proeede do amor de Deus e do próximo por amor de D0us, que dá o 1wrdão e rausa a salva<:ão, {:, a rnortt> do pgoisrno. r rolora no centro da religiiio a exprrssão mais perfeita e herôira do amor: o sacrifício do espí- 1·it11. «O sofrimento {:, sublimado mediante o amor», es– eren; l\fonsenhor Pulton Cheen no seu Evro «rale a 1rn1w 1·frcr». A <for fiem amor {:, sofrimento ou inferno. Sofrer eom amor é saerifíeio. O amor não tem o poder de matar a dor ou dP a Pxtinguir; mas. km o poder de a diminuir ou de a sublimar, dP a transformar. Depois de haYerpm perdido o seu dinheiro. os gastadores dizem eom muita frequ6nria: «Oxalá tenha ido parar às mãos de algum pobre! ». O amor aos pobres suaviza a perda sofrida. Uma mãe permanece de Yela toda a noite junto do leito de seu filho prostrado pp]a frbr<>; para ela, a sua vigília não é sofrinwnto, mas amor e saerifíeio ... ViYemos num mundo em que nos é possfrel ser úteis aos outros. O que Yeste um fato de boa lã, Pmbora nada tenha frito para eriar e melhorar as oYelhas e as lãs, está a usufruir do trabalho das outras pessoas. A maior parte da gmte não rultiva as Yerduras e as frutas que (•ome; por0m, todos participamos, de uma forma ou de outra, na colnunidade dos trabalhadores. Do mesmo modo, podemos também dar e romuniear aos outros os méritos dos nossos ,;ofriml'Htos, ofereeidos em união eom a cruz. «O grande mist0rio da vida reside não no que sofre– mos, mas no qnP nos falta quando sofremos. É-nos pos– sível cunhar moerla para a nossa salrnção e para a sal– Yação do m1rndo. A grand(' trag0dia da dor em vão, das lágrimas que não são santifira<las! Oh! A8 dores som– brias, 08 repugnantes 8ofrinwntos, a8 Pnen·antes eontra– riedad<·s! ciuantas delas se 1wrc1Pm (\ por isso, S(' eonv<'r– tehl em maldic:õt>s, porquanto os qm, as sofrem não têm ningu0m a qupm amar! A Yi<1a pode emnparar-se a um

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